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Título: | Avaliação da capacidade de aciclovir como quelante de ferro |
Autor(es): | Silva, Fredson Torres Konno, Julia Tiemy Leal |
Palavras-chave: | Ferro Terapia de quelação |
Data do documento: | 2020 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | KONNO, Julia Tiemy Leal. Avaliação da capacidade de aciclovir como quelante de ferro. São Paulo, 2020. 61 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2020. |
Resumo: | Aciclovir é um antiviral amplamente utilizado para tratamento dos herpesvírus devido sua alta segurança, tolerabilidade e baixo custo. Sua estrutura química consiste em um análogo da base nucleosídica guanina, ligada a açúcar acíclico. Estudos sugerem que a presença do nitrogênio 7 do anel purínico e do oxigênio da carbonila 6 possibilitam o aciclovir de se ligar a cátions metálicos como Cu2+ , Ni2+, Co2+, Zn2+, Cd2+, Pt2+ e mais recentemente, Fe2+ e Fe3+ . Essa descoberta torna o aciclovir um potencial candidato para tratamento da sobrecarga de ferro secundária, condição encontrada em doenças como talassemia e anemia falciforme, nas quais o excesso de ferro lábil, muito reativo, favorece a ocorrência da reação de Fenton, responsável por gerar radicais que oxidam qualquer substrato orgânico, além de induzir a peroxidação lipídica, processo que altera permeabilidade, fluidez e integridade das membranas celulares. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade do aciclovir em quelar ferro e estudar as interações do complexo metálico (aciclovir-ferro) com albumina e transferrina humana, para eventuais prospecções farmacocinéticas. Os testes foram realizados no Instituto de Química da Universidade de São Paulo. O primeiro ensaio consistiu em observar a cinética de recuperação da fluorescência do complexo calceína-ferro(III) promovida pelo aciclovir após o contato com concentrações fisiológicas de albumina humana (~0,6 mM). No segundo, foi preparada uma solução de apo-transferrina fluoresceína que, após ter sua fluorescência suprimida, teve a cinética de recuperação aferida frente a adição de aciclovir. O último ensaio consistiu em obter os espectros no visível (350-750 nm) de soluções de aciclovir com íons Fe2+ e Fe3+ , analisando-se as alterações nas bandas de absorção. Ensaios foram realizados em duplicata e com desferroxamina como controle positivo, fármaco cuja capacidade quelante de ferro já é conhecida. Apesar de aciclovir possuir características moleculares e farmacológicas interessantes, neste estudo demonstrou baixa afinidade por ferro, o que inviabiliza seu uso como quelante, porém amplia o campo para estudo com outros elementos de transição e seu possível papel biológico e tecnológico. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/984 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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