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Título: O sujeito esquizofrênico e as alucinações índice de adoecimento ou fator de estabilização? : um estudo de caso
Autor(es): Oliveira Junior, Ari Alves de
Oliveira, Deivison Marques de
Palavras-chave: Psicanálise
Esquizofrenia
Psicose
Data do documento: 2018
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: OLIVEIRA, Deivison Marques de. O sujeito esquizofrênico e as alucinações índice de adoecimento ou fator de estabilização?: um estudo de caso. São Paulo, 2018. 80 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018.
Resumo: Trata-se de um estudo de caso único de paciente atendido na clínica escola de um curso de psicologia. Investigou-se a relação existente entre a alucinação e a esquizofrenia, assim como seus significados para a vida do sujeito de pesquisa. Foi realizado também uma revisão de literatura considerando artigos de revistas entre o período de 1998 até 2018, bem como autores clássicos da psicanálise, Freud e Lacan, e seus comentadores. O paciente foi atendido nos estágios ocorridos durante o curso de psicologia. O trabalho foi aprovado por comitê de ética sob número: 2.663.309. Dadas as particularidades do caso, optou-se pelo pedido de dispensa do TCLE. Assim, o método de obtenção de dados foi a pesquisa documental. Foram acessados os registros relativos a 24 sessões, ocorridas entre agosto de 2017 a junho de 2018 que foram transcritas em modo de relatório psicológico. A partir do relato do caso e da revisão de literatura, foi discutida questão pesquisa. Delírios e alucinações, fenômenos mais marcantes da psicose, são o produto que se engendra na lógica da estrutura psíquica deste sujeito. De modo que há em seu conteúdo referências claras a própria história de vida, bem como traços culturais concernentes à sociedade que individuo habita, dado que concorda com grandes casos conhecidos e estudados pela psicanálise. Destarte, delírios e alucinações fazem parte de um processo de estabilização do quadro clínico que pela construção de um saber particular visa lucubrar o conflito existente quando a psicose manifestou-se fenomenicamente. O processo de escuta psicológica proporcionado pelo atendimento clínico torna-se um facilitador do empreendimento de estabilização quando este não tenta confrontar a alucinação com o dado da realidade, mas conduzi-la para uma posição menos conflitante que não desvalide-a enquanto um tipo de saber muito próprio do sujeito. Chegou-se à conclusão de que a alucinação guarda um sentido próprio, não para esquizofrenia enquanto quadro clínico, mas para o sujeito que é acometido por ela. De modo que, pode-se compreender a alucinação como uma tentativa de reconduzir o sujeito a uma relação com mundo, que pode ser viável ou não. Chega-se a estabilização quando ela é capaz substituir a incidência de um significante primordial que falta na estrutura clínica da psicose.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/917
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