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Título: Violência no trabalho: percepção dos profissionais de enfermagem na unidade de terapia intensiva
Autor(es): Lima, Adriana Aparecida de Faria
Iannhes, Diogo
Araujo, Walace Souza de
Palavras-chave: Papel do profissional de enfermagem
Unidades de terapia intensiva
Violência no trabalho
Data do documento: 2018
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: IANNHES, Diogo; ARAUJO, Walace Souza de. Violência no trabalho: percepção dos profissionais de enfermagem na unidade de terapia intensiva. São Paulo, 2018. 109 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018.
Resumo: INTRODUÇÃO: Na Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTIA) a equipe de enfermagem prestar assistência 24 horas ao paciente e está exposta a riscos ocupacionais desde contaminações, doenças por esforço e o estresse laboral. Ainda, devido ao ambiente inadequado para atendimento e o processo de enfrentamento sobre a doença vivido pelo paciente o profissional está exposto a sofrer violência no trabalho. Além das formas de assédio tanto moral quanto sexual, pode haver intercorrências que fazem com que o profissional de enfermagem seja acometido pela agressão, física ou verbal, advinda do paciente, de familiares e dos próprios colegas de trabalho. Estes acontecimentos estão se reproduzindo e perpetuando que vêm prejudicando a assistência prestada aos clientes e ocasionando o adoecimento no trabalho. OBJETIVO: Identificar a percepção dos profissionais de enfermagem sobre a violência no trabalho sofrida e testemunhada por trabalhadores de enfermagem, na Unidade de Terapia Intensiva nos últimos 12 meses. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. Participaram do estudo os profissionais da enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) que trabalhavam em Unidade de terapia Intensiva Adulto (UTI-A). O convite foi enviado por meio das mídias sociais aos profissionais que participam dos grupos da Enfermagem Intensiva News, Enfermagem Intensiva e Associação Brasileira de Enfermagem em Terapia Intensiva adulto, pediátrica e neonatal. Os participantes recebram o convite e link da pesquisa, após consentirem responderam a um questionário on-line, por meio do SurveyMonkey. RESULTADOS: Participaram dessa pesquisa o total de 359 profissionais de enfermagem, sendo eles 57,38% com idade de 26 a 40 anos, predominantemente do sexo feminino 81,06% e trabalhadores da região sudeste 69,09%. Frente aos tipos de violência, foi predominante a violência verbal sendo sofrida por 76,45% e testemunhada por 74,48% dos técnicos e enfermeiros. Seguida pela violência física que atingiu 25,42% dos profissionais da enfermagem e foi testemunhada por 46,17%, sendo o técnico de enfermagem o mais afetado por esse tipo de violência. E o assédio sexual atingiu 13,25% dos participantes e 15,15% presenciaram ocorrido no ambiente de trabalho. Destaca-se como outros tipos de violência o assédio moral e psíquico, estando vinculadas a violência verbal. CONCLUSÃO: Evidenciou-se que 93,32% dos profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) que trabalham na UTI-A sofreram e ou testemunharam violência em seu ambiente de trabalho, nos últimos 12 meses. É inaceitável a violência que o profissional sofre no ambiente de trabalho, seja ela, verbal ou física. Os resultados desse estudo chama a atenção das instituições de saúde para que se implante medidas de proteção e prevenção contra a violência, rompendo o ciclo de naturalização da violência no trabalho.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/898
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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