Aspectos subjetivos relacionados a não adesão do tratamento anti-hipertensivo

Abstract

Neste trabalho iremos abordar a hipertensão arterial sistêmica, uma doença multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. A HAS é considerada um dos fatores de risco e um dos maiores problemas atuais de saúde pública. Estudos relacionados nos últimos 20 anos mostram uma dominância de HAS acima de 30%. Para o tratamento da mesma é necessário associar o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida, contribuindo assim para sua eficácia. A não adesão do tratamento anti-hipertensivo pode trazer diversas comorbidades vasculares. Objetivou-se analisar aspectos subjetivos a não adesão do tratamento anti-hipertensivo. Este estudo trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, composta por seis etapas, a fim de obter maior entendimento da temática proposta. Localizou-se 16 artigos, onde 11 enquadravam-se nos critérios de inclusão e foram utilizados na análise e desenvolvimento. Os estudos evidenciaram diversas dificuldades para não adesão ao tratamento, estando diretamente relacionada a prevalência em idosos, gênero feminino, baixa escolaridade, renda baixa e dificuldades com a interpretação da receita médica. A efetividade do tratamento depende de diversos fatores, tais como a participação da família e da equipe de saúde. Concluímos que o enfermeiro tem papel fundamental na assistência desses pacientes e cabe a ele desenvolver estratégias e garantir maior participação dos mesmos, diminuindo os índices de não adesão ao tratamento anti-hipertensivo