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Título: Descrição de alergias e intolerâncias alimentares em alunos de escolas municipais de São Paulo
Autor(es): Faria, Átila Granados Afonso de
Tassinari, Giovanna Romio
Palavras-chave: Infância
Alimentação escolar
Data do documento: 2020
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: TASSINARI, Giovanna Romio. Descrição de alergias e intolerâncias alimentares em alunos de escolas municipais de São Paulo. São Paulo, 2020. 36 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2020.
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Alergia, a nomenclatura usada para diagnosticar uma reação adversa à um alimento deve ser pautado em seu mecanismo atuante. As Alergias Alimentares são caracterizadas como hipersensibilidade alimentar e podem ser reações desempenhadas pelo sistema imunológico ou não. O trato gastrointestinal possui seus próprios mecanismos de defesa. A alteração da permeabilidade intestinal e de seus mecanismos de barreira podem envolver processos inflamatórios. Entende-se que na fase da infância, esses mecanismos estão sendo desenvolvidos, necessitando maior cuidado ao entrar em contato com novos antígenos. No Brasil, a assistência alimentar nas escolas foi uma iniciativa voluntária da comunidade, e constituiu a primeira forma de suplementação alimentar preparada nas residências das famílias, e transportada até as escolas. O Programa de Alimentação Escolar, atende cerca de 900 mil alunos matriculados nas unidades educacionais que são distribuídas entre treze Diretorias Regionais de Educação. A Secretaria Municipal de Educação, juntamente a Coordenadoria de Alimentação Escolar objetivam informar e esclarecer sobre a necessidade de uma alimentação diferenciada para os alunos. O presente estudo objetivou descrever os casos de alergias e intolerâncias alimentares em crianças e adolescentes de escolas municipais de São Paulo no ano letivo de 2019. Trata-se de um estudo observacional, transversal, não direcional. Usou-se a epidemiologia descritiva em uma amostra representativa, obtida através de dados secundários advindos de uma base fornecida pela Coordenadoria de Alimentação Escolar. Utilizou-se a estatística descritiva referente aos dados de casos de alergias e intolerâncias alimentares, gênero, idade, unidade educacional e novos casos registrados através do programa Microsoft Excel. Verificou-se que a prevalência de alergias alimentares em meninos é de 56,7% e 43,3% em meninas. Observou-se que 53,3% dos casos foram computados no mês de fevereiro, 14% em março, 6,3% em abril, 8,3% em maio, 5,4% em junho, 8,9% em agosto, 1,5% em setembro, 1,6% em outubro, 0,5% em novembro e 0,7% em dezembro. Foram encontrados 65,5% de casos de crianças de até quatro anos, 26,7% de crianças até seis anos, 7,2% a partir de seis anos, 0,3% de sete a quatorze anos e 0,3% de até cinco anos. Destes casos, foi possível identificar que 1,8% deles foram registrados entre os anos de 2001 e 2005. 4,4% entre 2006 e 2010, 55,6% entre 2011 e 2015 e por fim, 38% entre os anos de 2016 e 2018. Os casos foram caracterizados em 39,2% de alergia a proteína do leite de vaca, 38,7% de intolerância a lactose, 10,7% de alergia ao ovo, 8,3% de alergia a corantes, 4,1% de alergia a frutas, 3,7% de alergia a frutos do mar, 3,7% de alergia a soja, 2,9% de alergia ao glúten, 2,3% de alergia ao trigo, 1,5% de alergia a hortifruti, 1,3% de alergia a oleaginosas, 1,2% de alergia a carnes e 0,8% de alergia a enlatados e embutidos. Houve a possibilidade de relação entre possíveis hipóteses para os casos, entretanto, são necessários estudos mais conclusivos, consensos estabelecidos e maiores dados sobre o Brasil a fim de esclarecer os mecanismos que atuam através das alergias alimentares em crianças.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/880
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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