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Título: Identificação de fatores que induzem a liberação de microvesículas contendo moléculas de superfície do Trypanosoma cruzi envolvidas na invasão celular
Autor(es): Baida, Renata Cristina Pardos
Sant'ana, Guilherme Hideki Takahashi
Palavras-chave: Glicoproteínas de membrana
Trypanosoma cruzi
Data do documento: 2018
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SANT'ANA, Guilherme Hideki Takahashi. Identificação de fatores que induzem a liberação de microvesículas contendo moléculas de superfície do Trypanosoma cruzi envolvidas na invasão celular. São Paulo, 2018. 41 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018
Resumo: A descoberta do Trypanosoma cruzi, feita por Carlos Chagas abriu caminho para o início de pesquisas relacionadas ao protozoário causador da doença de chagas, considerada uma doença negligenciada. Em regiões com construções precárias o Triatoma infestans (barbeiro) se aloja e pica o ser humana e ao mesmo tempo defeca. As fezes do barbeiro são ricas em tripomastigotas metaciclicos que entram na corrente sanguínea por meio da ferida causada pela coceira. Uma vez dentro do organismo do indivíduo o tripomastigota metaciclico invade células adjacentes da região da picada se diferenciando em amastigotas que por divisão binária irão se multiplicar e se transformar em tripomastigotas sanguíneos até o rompimento da célula. Os tripomastigotas sanguíneos estão livres na corrente sanguínea e prontos para invadir uma nova célula resultando em um ciclo. Casos de infecção por Trypanosoma cruzi ainda são recentes, geralmente causados por ingestão de leite materno, carne malcozida e do próprio barbeiro no preparo de sucos devido ao seu pequeno tamanho. A alta eficiência na infecção é devida a participação de glicoproteínas (gp) que são expressas pelo próprio Trypanosoma cruzi. A gp82 está relacionada a invasão celular promovendo a adesão do parasita às mucinas gástricas, já as gp90 são reguladoras negativas da invasão celular. Duas cepas foram usadas a cepa G que libera gp90 e gp82 em grandes quantidades e a cepa CL que libera em pequenas quantidades. Experimentos foram conduzidos para determinar as bases da liberação diferenciada de gp82 e gp90, foi examinado o efeito de diferentes meios e drogas que interferem nas vias de sinalização dos parasitas. Utilizando tripomastigotas metacíclicos das cepas G e CL pretendeu-se analisar por western blotting moléculas gp82 e gp90 liberadas em diferentes meios pelos parasitas tratados ou não com diferentes drogas, examinar a cinética de liberação de gp82 e gp90 em diferentes meios pelos parasitas tratados ou não com diferentes drogas, determinar a capacidade de invasão celular das cepas G e CL na ausência e na presença de meio condicionado dos parasitas obtido em diferentes condições. Experimentos foram realizados incluindo drogas que são quelantes de cálcio, depletores dos estoques de cálcio, inibidores da fosfolipase C além de anticorpos específicos para gp82 e gp90. Todos os experimentos demonstraram que a liberação das moléculas de superfície gp90 e gp82 pelos tripomastigotas metacíclicos do T. cruzi é dependente de cálcio proveniente predominantemente do retículo endoplasmático e o anticorpo monoclonal contra gp82 induz sua maior liberação no meio, além disso foi constatado que as moléculas gp90 e gp82 são liberadas em níveis proporcionalmente maiores em meios com concentrações crescentes de soro e que tripomastigotas metacíclicos da cepa G invadem pouco a célula hospedeira em meio com ou sem soro.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/817
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