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Título: | Aspectos gerais da hepatite C e os impactos da evolução terapêutica na população infectada pelo vírus da hepatite C |
Autor(es): | Henrique, Dyana Alves Petroni, Desirée |
Palavras-chave: | HepatiteHepatite C Diagnóstico Hepatite C |
Data do documento: | 2018 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | PETRONI, Desirée. Aspectos gerais da hepatite C e os impactos da evolução terapêutica na população infectada pelo vírus da hepatite C. São Paulo, 2018. 79 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018 |
Resumo: | As hepatites virais são responsáveis por mais de 1,4 milhões de óbitos por ano. Segundo dados da OMS, cerca de 328 milhões de pessoas vivem com a infecção crônica pelos vírus da hepatite B ou C, sendo este último responsável por, aproximadamente, 71 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo ? o que corresponde a 1% da população mundial. A distribuição geográfica da doença é desigual, as regiões da Europa e do Mediterrâneo Oriental compreendem as áreas mais afetadas. No Brasil, o número de casos de hepatites virais ultrapassa 587.000. Destes, 200.839 são causados pelo vírus da hepatite C, vírus responsável pelo maior número de mortes relacionadas a esta doença. O vírus da hepatite C foi descoberto em 1989, por Honghton e colaboradores, anos após a descoberta das hepatites A, B e D. Este possui RNA fita simples positiva e divide-se em sete diferentes genótipos. A Hepatite C é caracterizada por uma inflamação hepática, podendo, em casos mais intensos e duradouros, acarretar no aparecimento de cirrose e carcinoma hepatocelular, não sendo incomuns sintomas extra-hepáticos. A infecção ocorre via parenteral ou sexual e divide-se em três fases: infecção aguda, infecção crônica e cirrose. O tratamento da hepatite C visa à supressão da replicação viral, para impedir a progressão da doença e consequentes complicações relacionadas; além de diminuir as chances de transmissão viral. Inicialmente, o tratamento era realizado apenas com a administração de IFN-?, que não proporcionava uma boa eficácia terapêutica e possuía inúmeros efeitos adversos. Após alguns estudos, a associação entre moléculas peguiladas de IFN-? e ribavirina foi preconizada como novo tratamento padrão; no entanto, os efeitos adversos e a baixa eficácia terapêutica ainda se mostravam presentes. A busca sucessiva por fármacos que atuassem de modo eficaz contra a doença levou a identificação de agentes capazes de atuar diretamente sobre as proteínas virais e impedir a replicação viral ? os antivirais de ação direta. Duas gerações seguiram-se: a primeira, com fármacos que ainda necessitavam do combinado de interferon e ribavirina, levando a inúmeros efeitos adversos; e a segunda, que proporcionou diversas opções terapêuticas, todas livres de interferon, com eficácia elevada e mínimos efeitos adversos. Podendo alcançar até 100% de eficácia terapêutica, esta nova classe de fármacos proporciona a possibilidade de cura em todos os pacientes tratados. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/806 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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