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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/778
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Souza, Marjorie Mendes Marini e | pt_BR |
dc.contributor.author | Dias, Rayane Miranda | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-01-10T17:03:53Z | - |
dc.date.available | 2022-01-10T17:03:53Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.citation | DIAS, Rayane Miranda. Contribuição de micro-organismos para a patogênese da doença de Alzheimer. São Paulo, 2021. 53 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021. | - |
dc.identifier.uri | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/778 | - |
dc.description.abstract | Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva da capacidade cognitiva, intelectual e de memória, podendo haver alterações comportamentais variadas e sintomas neuropsiquiátricos. Apesar da etiologia não ser bem definida, apesar dos avanços realizados nos últimos anos, sabe-se que fatores ambientais associados aos fatores genéticos podem levar ao estabelecimento da doença em diferentes níveis de severidade. Há evidências de que a interação entre micro-organismos, apoliproteína E4 e proteína Tau pode ser gatilho para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Pesquisadores propuseram que estes agentes infecciosos, principalmente Herpes simplex virus tipo I, espiroquetas, Chlamydia pneumoniae e algumas leveduras capazes de atingir o sistema nervoso central e permanecem na forma latente, podendo sofrer reativação decorrente da imunossenescência e estresses específicos. Além do dano neuronal induzir a produção de peptídeo ß-amiloide, que inicialmente aparece como mecanismo de defesa, leva à ou age como cofator para a disfunção sináptica progressiva, perda neuronal e finalmente a doença de Alzheimer como consequência. Objetivos: A possibilidade da doença de Alzheimer ter relação com agentes infecciosos foi ignorada por muito tempo, porém, recentemente, pesquisadores vêm reunindo evidências para provar a participação de micro organismos no desenvolvimento da doença, além disso, poderia ser o motivo pelo qual as terapias convencionais não são efetivas. Portanto, a proposta desta revisão bibliográfica foi reunir informações atuais sobre como micro-organismos podem desencadear o desenvolvimento da doença de Alzheimer na forma esporádica para que, com um bom diagnóstico, seja possível conduzir ao tratamento mais adequado. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases de dados e bibliotecas científicas, como Pubmed, Scielo, entre outras bases de dados sintetizando, analisando e discutindo as informações sobre micro-organismos relacionados à patogênese da doença de Alzheimer no período entre 1997 e 2021, focando nos agentes infecciosos mais citados na literatura como possíveis contribuintes para o desenvolvimento na forma esporádica ou como agravantes da doença. Resultados: A partir dos artigos analisados foram coletadas informações sobre os micro-organismos mais associados à doença de Alzheimer, sendo o Herpes Simplex Virus (HSV-1), Chlamydia pneumoniae, o citomegalovírus (CMV), algumas espécies de espiroquetas e leveduras, os mais prevalentes citados na literatura. A possível relação entre o novo coronavírus (SARS-Cov-2) e a doença de Alzheimer também foi sugerida devido ao fato de que o vírus pode exercer atividade neuroinflamatória, entretanto, ainda não é possível saber se ele poderia atuar como um agravante da doença. As bactérias da microbiota intestinal também podem influenciar na função cerebral. Isso acontece, pois, a composição alterada da microbiota durante a progressão da doença de Alzheimer causa uma elevação anormal de aminoácidos que promovem a infiltração de linfócitos Th1, que se comunicam com as células da microglia resultando em neuroinflamação e prejuizo cognitivo. Conclusão: O reconhecimento de que há uma contribuição de micro-organismos no desenvolvimento da doença de Alzheimer permitirá que novos estudos sejam realizados com a finalidade de compreender os mecanismos pelos quais esses agentes podem agravar a doença, além de propor tratamentos já existentes para alguns agentes infecciosos, com objetivo de diminuir esse possível fator agravante da doença. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Centro Universitário São Camilo | - |
dc.subject | Apolipoproteína E4 | pt_BR |
dc.subject | Doença de Alzheimer | pt_BR |
dc.title | Contribuição de micro-organismos para a patogênese da doença de Alzheimer | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.publisher.course | Biomedicina | - |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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