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Título: Estimulação transcraniana por corrente contínua: um possível tratamento para os sintomas negativos da esquizofrenia
Autor(es): Xylaras, Beatriz Duarte Palma
Botini, Nathalia Heindl
Palavras-chave: Esquizofrenia
Estimulação transcraniana por corrente contínua
Terapêutica
Data do documento: 2021
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: BOTINI, Nathalia Heindl. Estimulação transcraniana por corrente contínua: um possível tratamento para os sintomas negativos da esquizofrenia. São Paulo, 2021. 77 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021.
Resumo: A esquizofrenia é um transtorno mental de evolução crônica, considerado como uma das vinte principais causas de incapacidade segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o quinto maior responsável por perda de anos de vida saudável através do indicador Disability Adjusted Life Years (DALY), onde os pacientes acometidos por essa doença apresentam maior taxa de mortalidade e redução da expectativa de vida de aproximadamente 15 a 20 anos, tanto devido aos altos índices de doenças cardíacas e pulmonares, como por possuírem 4,6 vezes mais chances de utilizarem substâncias de abuso quando comparados ao restante da população. Estes fatores acabam favorecendo a antecipação do início dos sintomas característicos, assim como sua exacerbação e até mesmo redução da adesão ao tratamento farmacológico que naturalmente apresenta limitações, principalmente com relação aos sintomas negativos, nos quais são um dos maiores agravantes dessa doença ao causarem a perda de funções psíquicas, interferindo no desempenho social, ocupacional e acadêmico desses pacientes. Esta revisão tem como objetivo descrever esse transtorno considerado tão debilitante, focando no seu tratamento através da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua, técnica neuroestimulatória onde uma corrente elétrica de fluxo direto e contínuo é aplicada sobre uma região especifica, visando modular a atividade cortical sem atingir diretamente os neurônios, o que acaba por reduzir os possíveis efeitos adversos e aumentar as chances desses pacientes aderirem ao tratamento. Apesar dos avanços realizados para fundamentar as hipóteses causadoras deste transtorno, incluindo diversos fatores ambientais, genéticos e principalmente relacionados a alterações nas principais vias de sinalização de neurotransmissores, ainda se faz necessário mais estudos para compreender e assim permitir um tratamento eficaz dessa doença que possui uma sobrecarga tão alta aos pacientes e a sociedade.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/771
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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