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Título: Síndrome de Burnout em estudantes universitários antes e durante o período da pandemia causada pelo COVID-19
Autor(es): Praxedes, Leide de Almeida
Modena, Leonardo César Morais
Palavras-chave: Covid-19
Esgotamento psicológico
Estresse psicológico
Estudantes
Pandemias
Data do documento: 2021
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: MODENA, Leonardo César Morais. Síndrome de Burnout em estudantes universitários antes e durante o período da pandemia causada pelo COVID-19. São Paulo, 2021. 49 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021.
Resumo: Nos últimos anos, tem sido crescente o número de estudantes universitários que manifestam sinais indicativos da síndrome de Burnout, que é caracterizada por sinais e sintomas de exaustão física, psíquica e emocional gerados a partir da execução de atividades que requerem contato direto e excessivo com outras pessoas, especialmente nos casos em que as tarefas intelectuais exigem grande qualificação e decisões importantes, o que gera um peso emocional muito intenso. O presente estudo teve como objetivo quantificar comparativamente as variáveis associadas ao estresse acadêmico e desenvolvimento da síndrome de Burnout entre estudantes universitários antes e durante a pandemia do novo corona vírus (COVID-19). Foram realizadas duas pesquisas transversais, analíticas, com abordagem quantitativas. A coleta de dados só foi iniciada após a aprovação deste projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário São Camilo (CAAE: 06350819.9.0000.0062). Ao todo, foram consultados 160 estudantes na primeira pesquisa e 110 estudantes na segunda, todos do Estado de São Paulo, os quais foram convidados, por meio de abordagem em redes sociais, a acessar um link de um formulário com questões avaliativas do nível socioeconômico e da prevalência da síndrome de Burnout. As questões abordavam três dimensões importantes na caracterização da síndrome: exaustão emocional, descrença e realização pessoal. Observou-se que antes da pandemia 56,5% dos respondentes estavam fora da zona de risco para Burnout, pois atendiam a critérios de, no máximo, uma das dimensões analisadas, já durante a pandemia houve uma diminuição da porcentagem deste grupo para 54,5%. No entanto, a porcentagem de participantes que se enquadraram na zona limite para Burnout houve um aumento de 21,25% para 23,6%, durante a pandemia, pois atendiam a critérios de duas das três dimensões analisadas. Já a porcentagem de indivíduos que atendiam a critérios envolvendo todas as dimensões estudadas, portanto, já manifestantes ou estão em vias de manifestação da síndrome se manteve praticamente a mesma (de 21,88% para 21,8%). Com base nos resultados obtidos, pode-se inferir que a pandemia não causou um aumento significativo da prevalência da Síndrome de Burnout nos estudantes, mas houve um pequeno aumento de casos limites, provavelmente causados por alteração nas variáveis que influenciam a exaustão emocional. Portanto, um planejamento educacional, um aumento da diversidade de assistência ao aluno que levasse em conta esses resultados poderia contribuir futuramente para a redução da prevalência da Síndrome de Burnout entre estudantes universitários.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/762
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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