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Título: Encefalopatia traumática crônica em esportes com contato físico
Autor(es): Juvenale, Michelangelo
Olivieri, Raphael Furtado
Palavras-chave: Concussão encefálica
Esportes
Lesões encefálicas traumáticas
Data do documento: 2018
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: OLIVIERI, Raphael Furtado. Encefalopatia traumática crônica em esportes com contato físico. São Paulo, 2018. 73 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018.
Resumo: A encefalopatia traumática crônica (ETC) é uma doença neurodegenerativa frequentemente identificada em autópsias de indivíduos expostos a repetitivos impactos (concussivos ou subconcussivos) na cabeça, principalmente atletas de esportes de contato físico de alta intensidade. A neuropatologia da ETC é caracterizada pelo acúmulo de proteína tau hiperfosforilada em um padrão único em relação a outras doenças neurodegenerativas, além de possuir alterações macroscópicas envolvendo hipotrofia e alterações no septum pellucidum. As características clínicas da ETC são frequentemente progressivas, levando a mudanças dramáticas no humor, comportamento e cognição, frequentemente resultando em demência debilitante. Em alguns casos, alterações motoras, incluindo parkinsonismo, também podem estar presentes. Uma revisão narrativa de literatura foi realizada para contemplar os temas a seguir. As origens históricas da ETC remontam ao início do século XX e corroboram para formar a visão geral do estado atual do seu conhecimento. Visto a grande comoção da mídia em relação a casos notórios de ex-jogadores de futebol americano acometidos pela condição. A comunidade esportiva se movimenta em busca de critérios para avaliar, diminuir e prevenir as concussões e seus possíveis resultados. A fisiopatogenia ainda não está totalmente elucidada, estudos estão sendo feitos para compreender como a biomecânica de repetidos impactos na cabeça leva a lesão cerebral e deposição de proteína tau hiperfosforilada, bem como suas predisposições genéticas. Um grande passo foi o estabelecimento do critério de diagnóstico patológico para a condição pelo NINDS/NIBIB. Como o diagnóstico só é possível com uma análise neuropatológica post mortem, é necessário estabelecer ferramentas para o diagnóstico in vivo. Exames de imagem como PET com ligantes específicos de proteína tau são promissores, da mesma forma que os biomarcadores CCL11 e exossomos de proteína tau se mostram um marcador especifico para a ETC. As características clínicas ainda se confundem e carecem de um consenso e critério para o diagnóstico clínico. Só a partir disso e de estudos epidemiológicos que se poderá ter uma real conduta e avaliação para um prognóstico, da mesma forma que se é necessária uma quantificação da exposição de atletas ao risco. O entendimento da ETC está no início e diversas questões ainda permanecem abertas.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/737
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