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Título: Estudo dos efeitos do estradiol sobre a redução da inflamação miocárdica causada pela morte encefálica
Autor(es): Lallo, Maria Anete
Basilio, Larissa Juliana de Lima
Palavras-chave: Inflamação
Miocárdio
Morte encefálica
Data do documento: 2018
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: BASILIO, Larissa Juliana de Lima. Estudo dos efeitos do estradiol sobre a redução da inflamação miocárdica causada pela morte encefálica. São Paulo, 2018. 53 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018.
Resumo: Evidências clínicas e experimentais ressaltam o grande impacto da morte encefálica (ME) sobre a viabilidade do órgão a ser transplantado. Durante a ME ocorrem diversas disfunções hormonais, imunológicas e hemodinâmicas, comprometendo o órgão a ser destinado ao transplantado, evoluindo para a perda da função, consequentemente tornando-o inviável para o transplante. Os hormônios sexuais femininos participam da modulação da resposta inflamatória e reduções agudas na concentração de hormônios sexuais femininos podem causar alteração em diversos sistemas, incluindo o imunológico. Uma vez que que o estradiol protege o sistema cardiovascular contra lesões isquêmicas, inflamatórias e metabólicas. O objetivo deste estudo é investigar os efeitos do tratamento com estradiol sobre a inflamação do coração após a indução da morte encefálica em ratas. A ME foi induzida em ratas Wistar anestesiados pela insuflação de um cateter balão implantado no espaço subdural, exceto nos animais falso-operados (SHAM). Após a indução da ME, os animais controle não receberam tratamento (grupo ME). Os animais tratados com estradiol foram divididos em dois grupos, o grupo com tratamento após 3h da indução da ME (ME E3h) e o grupo 6h com tratamento continuo após indução da ME (ME E6h). Os marcadores de lesão miocárdica foram analisados pela histologia, os marcadores de resposta inflamatória e as proteínas relacionadas à apoptose celular foram dosados no soro ou em fragmentos de tecido cardíaco por imunohistoquímica ou ensaio-imuno-enzimático. A ME provocou um pico hipertensivo seguido de uma hipotensão, levando a uma instabilidade hemodinâmica. A utilização de estradiol após a indução da ME melhorou o quadro inflamatório, diminuiu a hemorragia e infiltração leucocitária no miocárdio. Além do mais, o tratamento proporcionou o aumento da expressão da BCL-2 e diminuição na expressão da Caspase-3 no tecido cardíaco. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que a administração do estradiol, por 6h, reduz o dano provocado pela ME.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/730
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