Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/715
Título: | Waterborne vírus : a importância do controle microbiológico na água potável |
Autor(es): | Henriques, Dyana Alves Landim, Keven de Pina |
Palavras-chave: | Água potável Análise microbiológica |
Data do documento: | 2018 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | LANDIM, Keven de Pina. Waterborne vírus: a importância do controle microbiológico na água potável. São Paulo, 2018. 64 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2018. |
Resumo: | No planeta Terra cerca de 75% de sua superfície é coberta por água, o recurso natural mais importante e abundante. A água doce disponível corresponde a apenas três por cento e destes, um por cento corresponde a água potável. Associe a isto um déficit no abastecimento (83,30%) e a ausência de saneamento (58,0%), capaz de torná-la imprópria para o consumo, o acesso a este recurso é escasso. Além disso, os métodos de tratamento nem sempre são eficazes em impedir a transmissão de vários micro-organismos como os waterborne vírus ? Adenovírus (AdV), Rotavírus (RoV), Norovírus (NoV), Enterovírus (EVs) e vírus da Hepatite A (HAV). Todos são transmitidos pela veiculação hídrica e podem causar de uma simples gastroenterite a casos mais graves como encefalites. São os principais envolvido nos surtos de gastroenterites infecciosas, tendo como principais vítimas crianças e idosos. Nos países nórdicos, foram responsáveis por 53% dos 175 casos de surtos no período de 1998 a 2012, afetando cerca de 86 mil pessoas. Nos EUA, no período de 2011 a 2012, foram responsáveis por 16% dos 32 casos de surtos relacionados a água potável. No Brasil, cerca de 163 mil pessoas foram afetadas entre os anos de 2000 a 2013, foram notificados cerca de nove mil casos e é estimado 46,31% dos casos tenham sido provocados pelos waterborne vírus. O tratamento convencional usado nas estações de tratamento de água (ETA), contemplam etapas como a coagulação, floculação, sedimentação e desinfecção por cloro, vem mostrando ineficaz para a remoção destes vírus, com uma taxa de sucesso de 20 a 80%, possibilitando a disseminação de uma quantidade considerável. Por isso, tem sido avaliadas novas metodologias mais eficientes como ozonização e desinfecção por luz ultravioleta (UV) por apresentarem taxas de inativação entre 3 log e 4,5 log, garantindo a inativação e a qualidade desta fornecida à população, no entanto, não foram implementados nas ETAs devido ao seu alto custo, optando pelos métodos convencionais que são mais acessíveis a nível econômico e por atenderem as normas impostas pela a portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/715 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Keven de Pina Landim.pdf | 838.25 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir | |
Ficha catalografica.pdf | 13.81 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.