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Título: | Prevalência de sintomas urinários em mulheres praticantes de crossfit® |
Autor(es): | Fitz, Fátima Fani Fernandes, Gabriella Gennari, Priscilla |
Palavras-chave: | Diafragma da pelve Incontinência urinária |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo, São Paulo |
Citação: | FERNANDES, Gabriella; GENNARI, Priscilla. Prevalência de sintomas urinários em mulheres praticantes de crossfit®. São Paulo, 2019. 48 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019. |
Resumo: | Introdução: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina e pode ser descrita como de esforço, urgência ou mista. Em geral afeta mais mulheres, nas quais as chances são aumentadas quando associadas a fatores de risco como a obesidade, paridade, idade avançada, entre outros. Os exercícios de alto impacto e grande intensidade são descritos como fatores de risco para incontinência urinária de esforço em mulheres jovens e nulíparas, nos quais ocorre a transferência de força para o assoalho pélvico. O Crossfit® abrange treinamento de força e condicionamento físico, com isso, essa modalidade se enquadra como predisponente a incontinência urinária de esforço, e as chances podem aumentar quando associado a hipoatividade dos músculos do assoalho pélvico. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de Crossfit® e comparar com mulheres que não praticam essa modalidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal controlado descritivo quantitativo, com análise comparativa entre Grupo Crossfit® e Grupo Controle, com coleta de dados realizada em academias que concordaram com a participação e no Centro Universitário São Camilo. Ambos os grupos preencheram três instrumentos de avaliação: questionário de identificação pessoal e histórico ginecológico; questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); Questionário Internacional de Atividade Física versão longa (IPAQ). Resultados: Foram coletados dados de 97 mulheres, no qual 38 foram excluídas. Das incluídas, 29 compõe o Grupo Crossfit® e 30 o Grupo Controle. A idade média das participantes foi de 25,5 (±4,4) anos e a média do índice de massa corporal foi de 22,3 (±1,7) Kg/m2. Com base no IPAQ, do Grupo Crossfit® 6,9% das mulheres foram classificadas como ativas e 93,1% como muito ativas, já no Grupo Controle, 40% foram classificadas em nível baixo, 13,3% como ativas e 46,7% como muito ativas. Observou-se que entre as mulheres do Grupo Crossfit®, nove (31%) apresentaram perda de urina. A média do escore do ICIQ-SF foi de 5,2 (±1,9), sendo classificada como perda urinária leve. No Grupo Controle, quatro (13,3%) apresentam perda urinária e a média do escore do ICIQ-SF foi de 5 (±2,7), sendo classificada como perda de urina leve. Dentre as atividades em que ocorre a perda urinária, no Grupo Crossfit®, 31% perdem durante a prática de atividade física, 20,7% perdem na tosse/espirro e 6,9% antes de chegar no banheiro. Do Grupo Controle, 13,3% perdem antes de chegar no banheiro e 6,7% na tosse/espirro. Considerações finais: O presente estudo demonstrou prevalência de incontinência urinária de esforço nas mulheres que praticam Crossfit®. Quando comparada a severidade da incontinência urinária com mulheres não praticantes dessa modalidade não há diferença significativa entre os grupos, sendo necessário mais estudos para verificar a relação da prática do Crossfit® com os sintomas urinários. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/686 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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