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Título: A influência da fisioterapia no trabalho de parto em parturientes de baixo risco : um ensaio clínico randomizado
Autor(es): Carbone, Ébe dos Santos Monteiro
Trigueiro, Ariane da Nóbrega
Ferreira, Júlia Tamires Rodrigues
Cruz, Nathália Nistal Mariano da
Palavras-chave: Modalidades de fisioterapia
Parto
Obstetrícia
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: TRIGUEIRO, Ariane da Nóbrega; FERREIRA, Júlia Tamires Rodrigues; CRUZ, Nathália Nistal Mariano da. A influência da fisioterapia no trabalho de parto em parturientes de baixo risco: um ensaio clínico randomizado. São Paulo, 2019. 50 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019.
Resumo: Introdução: O trabalho de parto é um processo fisiológico e natural, porém doloroso, portanto, o seu alívio é conduta reconhecida como um dos pilares da humanização ao parto. A atuação da fisioterapia no trabalho de parto objetiva facilitar a evolução da dilatação cervical e da descida fetal, promover o suporte contínuo e aliviar a dor das parturientes, por meio de inúmeros recursos terapêuticos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a evolução do trabalho de parto e a eficácia da atuação fisioterapêutica, durante o trabalho de parto em parturientes que realizaram fisioterapia durante o trabalho de parto, com parturientes que receberam apenas orientações fisioterapêuticas. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado, controlado, com análise comparativa entre grupo estudo (n=6) e grupo controle (n=7), com intervenção realizada no centro obstétrico do Hospital Ipiranga em São Paulo. O grupo estudo obteve, comandos de técnicas propostas pela fisioterapia como deambular, agachar, banhos de aspersão/imersão para redução do quadro álgico, acolhimento e massagem reflexa sempre que desejado por elas, com acompanhamento integral do terapeuta durante todo o período de trabalho de parto até a fase expulsiva; e o grupo controle recebeu orientações da equipe de fisioterapia e poderiam realizar as mesmas técnicas com o acompanhante. Resultados: Foram atendidas 16 parturientes, sendo, 8 no grupo estudo, no qual duas foram excluídas, uma por evoluir para parto cesárea, e outra por falta de dados; e 8 no grupo controle, em que apenas uma foi excluída devido a involução do trabalho de parto. Deste total 6 eram primíparas e 7 multíparas distribuídas aleatoriamente entre os dois grupos. Em relação ao tempo de duração do trabalho de parto em minutos no grupo estudo foi de 518,5 (±230,2) e, no controle 445,7 (±281,3). De acordo com a Escala Visual Analógica (EVA) inicial do grupo estudo obteve-se a média de 9,3 (±1,2) e no grupo controle 8,8 (±1,8). Quanto ao número de episiotomias apenas duas (33,3%) das seis parturientes do grupo estudo apresentaram necessidade de episiotomia; e duas (28,5%) no grupo controle, todas realizadas no sentido médio-lateral direito. Em relação laceração perineal, três (42,8%) do grupo controle apresentaram laceração grau 1 e duas (28,5%) grau 2, não ocorrendo no grupo estudo. Conclusão: Observa-se em ambos os grupos, o alívio da dor, o relaxamento e a satisfação das parturientes com as intervenções realizadas, sendo estes métodos não farmacológicos indispensáveis no parto. Não foi possível observar diferença significativa entre os grupos nas medidas de desfecho estudadas, pois a dilatação cervical no grupo estudo menor do que no grupo controle, o que justifica maior tempo de duração do trabalho de parto; e, o quadro álgico nas parturientes do grupo estudo se mostrou mais intenso.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/654
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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