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Título: Aspectos nutricionais e radioatividade natural nas castanhas brasileiras
Autor(es): Silva, Sandra Maria Chemin Seabra da
Oliveira, Gabriel Felipe Macedo
Palavras-chave: Radioatividade
Análise de alimentos
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: OLIVEIRA, Gabriel Felipe Macedo. Aspectos nutricionais e radioatividade natural nas castanhas brasileiras. São Paulo, 2019. 29 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019.
Resumo: As oleaginosas, são sementes originadas de frutos e possuem uma vasta quantidade de nutrientes essenciais para a nutrição humana, são caracterizadas pela presença de vitaminas, minerais, fibras e gorduras boas, além desses nutrientes, existem alguns compostos bioativos, como fenólicos, flavonoides, isoflavonas, terpenos e tocoferol. A ingestão desse grupo de alimentos pode proporcionar benefícios como: melhora dos níveis de colesterol e triglicerídeos sanguíneos; diminuição do risco de doenças cardiovasculares; regulação da atividade imunológica e resposta inflamatória; redução da progressão tumoral; aumento da atividade apoptótica de células neoplásicas e previne a ocorrência de um acidente vascular encefálico. A radioatividade natural está presente em todos os compartimentos do ecossistema terrestre como ar, solo, água, alimentos e no ser humano, originada dos radionuclídeos naturais encontrados na crosta terrestre. Os radionuclídeos naturais mais abundantes na natureza são os das séries de decaimento radioativo do 238U e 232Th, e 40K. A radioatividade natural chega até o homem pela cadeia alimentar, por meio dos alimentos vegetais e animais fazendo com que todos os alimentos possuam diferentes concentrações dos radionuclídeos naturais. Vários tipos de castanhas são utilizadas em dietas e dentre este grupo de alimentos destaca-se a castanha do Brasil, por ser um alimento que possui as maiores concentrações de atividade dos radionuclídeos naturais 226Ra, 228Ra e 40K.O objetivo do presente estudo foi avaliar a composição centesimal da farinha de coco, castanha do Brasil, castanha de baru, castanha de caju e os níveis de radioatividade natural da farinha de coco, castanha do Brasil, pecam brasileira, castanha de baru, castanha de caju e pinhão cru e cozido. A análise bromatológica seguiu as normas elaboradas pela AOAC (1995) e pelo Instituto Adolfo Lutz (1995) e a determinação dos radionuclídeos naturais foi realizada por espectrometria gama utilizando um detector de germânio hiperpuro (HPGe) associado a um sistema eletrônico e tempo de medida de 250.000 s. Os resultados referentes à análise comparativa das oleaginosas demonstram que a castanha de caju é a oleaginosa com maior teor proteico e que a castanha do Brasil apresentou altos índices de gordura. Por outro lado, a farinha de coco é uma boa fonte de fibras. As maiores concentrações de atividade de 226Ra foram obtidas na castanha do Brasil e de 40K na amostra de farinha de coco. Somente na amostra de castanha do Brasil foram determinadas as concentrações de atividade de 228Th e 228Ra. Pode-se observar que a amostra de pinhão cozido apresentou menores valores de concentração de atividade para os radionuclídeos determinados. Embora apresente radioatividade, os benefícios da ingestão destes alimentos são maiores, lembrando sempre que não deve ser ultrapassado uma porção por dia.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/650
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