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Título: | Ressuscitação volêmica no trauma: uma revisão sistemática da literatura |
Autor(es): | Guimarães, Hélio Penna Murakami, Stefani Otoni |
Palavras-chave: | Choque hemorrágico |
Data do documento: | 2015 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | MURAKAMI, Stefani Otoni. Ressuscitação volêmica no trauma: uma revisão sistemática da literatura. São Paulo, 2015. 54 p. Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina do Centro Universitário São Camilo |
Resumo: | O Trauma é resultado de um insulto externo que atinge um individuo e pode levar a lesões. No Brasil ocupa o 3º lugar no número de óbitos notificados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A etiologia do trauma é diversa; o mecanismo de lesão pode ser provocado por várias formas de energia. Grande parte dos óbitos que ocorrem devido ao trauma poderiam ser evitados pelo manuseio adequado de hemorragias, levando em consideração que esta é a principal causa evitável de morte pós-trauma. O choque hemorrágico promove repercussões hemodinâmicas, com anormalidades do sistema circulatório e redução da oferta de oxigênio aos tecidos. A prioridade da abordagem inicial é restabelecer o retorno venoso adequado através da interrupção da perda sanguínea e reposição de volume. Sendo o principio básico do tratamento a interrupção da hemorragia e a reposição das perdas volêmicas. As metas da reposição volêmica, antes de se ter o controle da hemorragia são: pressão sistólica (PS) de 80mmHg e pressão arterial média de (PAM) de 60mmHg, frequência cardíaca (FC) < 120 bpm, saturação parcial de oxigênio (psO2) > 96%, debito urinário > 0.5ml/kg/h, dosagem de lactato 9.0g/dL e que o paciente consiga responder a comandos. Contudo sabe-se que a administração excessivamente vigorosa de fluidos pode aumentar a pressão sanguínea podendo desprender coágulos recémformados e aumentar o sangramento. Além da controvésia a respeito de quando e quanto deve ser feita a reposição volêmica, existe um extenso debate a respeito de qual fluido é o mais adequado. Todo o fluido disponível para utilização no paciente vitima de trauma possui benefícios e malefícios e a literatura apresentada até os dias do hoje não chegou a um consenso de fato sobre a elegibilidade de fluidos. Variáveis como: necessidade de volume utilizado para se alcançar uma expansão plasmática adequada, risco de hemodiluição, alteração da cascata de coagulação, injúria renal, reações anafiláticas, riscos de transmissão de doenças, entre outros são o que tornam o debate a respeito dos fluidos tão extenso. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/631 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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