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Título: Uso da terapia gênica na prevenção da doença de Alzheimer
Autor(es): Lima, Fabio Mitsuo
Sanossian, Bruna Bellotto
Palavras-chave: Demência
Doença de Alzheimer
Edição de genes
Prevenção de doenças
Terapia genética
Data do documento: 2021
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SANOSSIAN, Bruna Bellotto. Uso da terapia gênica na prevenção da doença de Alzheimer. São Paulo, 2021. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021.
Resumo: O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica de herança autossômica dominante, descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista Alois Alzheimer. Mais de cem anos se passaram e ainda não foi possível identificar a causa exata da Doença de Alzheimer (DA), que é caracterizada por distúrbios de funções cerebrais, como memória, compreensão, comunicação, orientação, capacidade de aprendizado, motora e afins. Sabe-se, entretanto, que o acúmulo de eventos genéticos e ambientais contribuem para o desenvolvimento da DA. Estudos já conseguiram identificar quatro genes consistentes associados com um maior risco de desenvolver a doença - APP, APOE, PSEN1 e PSEN2 -, o que abre uma avenida de oportunidades para a aplicação da terapia gênica na DA, não só para buscar melhores tratamentos, mas para a prevenção. Com foco no aprimoramento genético por meio da correção de genes mutados, a terapia gênica tem se tornado uma alternativa promissora para diversas doenças e já mostrou avanços em estudos com ratos com a DA, ao conseguir reverter a perda de memória. Este trabalho buscou mapear as inovações recentes na área da terapia gênica aplicadas à prevenção da Doença de Alzheimer, por meio de uma revisão bibliográfica. O levantamento mostrou que as pesquisas estão concentradas na correção dos genes APP e APOE, e voltadas ainda para o aprimoramento das estratégias de edição genética e busca dos melhores vetores e sistemas de administração, com o objetivo de se chegar a um procedimento eficaz e seguro que possa ser aplicado amplamente em humanos. Há um estudo clínico em fase inicial com foco na correção do gene APOE em pacientes já diagnosticados com a DA. Apesar do longo caminho ainda pela frente, a terapia gênica vem mostrando resultados animadores que podem mudar o futuro da Doença de Alzheimer, não só atuando na cura, mas na possibilidade de prevenção, pois, prevenindo, não será necessário curar.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/627
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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