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Título: Ferramentas morfológicas e biomoleculares para rastreamento do câncer do colo do útero
Autor(es): Stella, Carolina Nigro
Pinto, Paloma Bertaglia
Palavras-chave: Colposcopia
Neoplasias do colo do útero
Papillomaviridae
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: PINTO, Paloma Bertaglia. Ferramentas morfológicas e biomoleculares para rastreamento do câncer do colo do útero. São Paulo, 2019. 42 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: O câncer do colo do útero é uma doença de evolução lenta e progressiva que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal fator etiológico relacionado ao desenvolvimento desta neoplasia é a infecção persistente por genótipos de alto risco do Papilomavírus Humano (HPV), considerado o agente infeccioso de transmissão sexual mais comum. O vírus não cresce em cultura de células convencional, e os métodos sorológicos não são eficazes no diagnóstico, pois nem sempre há soroconversão. O diagnóstico do câncer do colo do útero baseia-se no rastreamento e na detecção precoce das lesões precursoras (lesões intraepiteliais/ neoplasias intraepiteliais) que, quando diagnosticadas em seus estágios iniciais, apresentam de 60 a 90% de chances de cura. Os principais métodos para detecção das lesões são as ferramentas morfológicas: colpocitologia convencional, colposcopia e biópsia, considerada padrão-ouro. Ferramentas moleculares, tais como: imunohistoquímica (IHQ), imunocitoquímica (ICQ), hibridização in situ (HIS), hibridização in situ por fluorescência (FISH), hibridização in situ cromogênica (CISH), captura híbrida (CH), reação em cadeia da polimerase (PCR) e reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR) apresentam melhor sensibilidade e especificidade, além de apresentarem valor prognóstico, porém ainda dependem de colposcopia e biópsia para definir a melhor abordagem terapêutica e o custo pode representar um obstáculo à sua implementação no país. Dessa forma, podemos concluir que, a aplicação de métodos morfológicos em pacientes assintomáticas, com objetivo de identificar lesões precursoras sugestivas do carcinoma, é uma boa ferramenta de rastreamento, enquanto o acompanhamento e tratamento de pacientes com lesões intraepiteliais podem ser complementados através de técnicas moleculares disponíveis no mercado.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/612
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