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Título: | SARS-CoV-2: um inimigo da hemostasia em quadros graves de COVID-19 |
Autor(es): | Bianchi, Juliana Vieira dos Santos Oliveira, Beatriz Cristina Ciconello Silva, Natália Abeijon da |
Palavras-chave: | Coagulação sanguínea Covid-19 SARS-CoV-2 Trombofilia Trombose |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | OLIVEIRA, Beatriz Cristina Ciconello; SILVA, Natália Abeijon da. SARS-CoV-2: um inimigo da hemostasia em quadros graves de COVID-19. São Paulo, 2021. 69 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021. |
Resumo: | A COVID-19 é uma doença causada pelo SARS-CoV-2, um novo coronavírus que se espalhou rapidamente pelo mundo a partir do final de 2019. O SARS-Cov-2 é um vírus envelopado, cuja transmissão se dá pela exposição direta ou indireta do trato respiratório. Para infectar as células, o vírus utiliza a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), que é altamente expressa no endotélio vascular, epitélio pulmonar, monócitos e macrófagos. Enquanto a maioria dos pacientes apresentam apenas sintomas leves, alguns desenvolvem quadros graves e podem apresentar anormalidades na coagulação, que contribuem para a complicação da doença, uma vez que aumenta o risco de tromboembolismo venoso e/ou arterial. Pacientes infectados por SARS-Cov-2, apresentam aumento no risco de tromboembolismo em decorrência da ativação da coagulação. Esta é causada pela presença dos principais fatores da Tríade de Virchow, sendo eles: dano endotelial, hipercoagulabilidade e alteração do fluxo sanguíneo. A infecção direta do vírus ao endotélio causa uma lesão no vaso que provoca a liberação maciça de mediadores inflamatórios (conhecida como tempestade de citocinas), um dos responsáveis por ativar a cascata de coagulação. Além disso, a lesão endotelial desencadeia um estado de hipercoagulabilidade, que se caracteriza pelo aumento da concentração de FvW, de FVIII, liberação do inibidor do ativador de plasminogênio tecidual (PAI-1), ativação plaquetária e perda de proteínas anticoagulantes. Por fim, o fluxo sanguíneo também pode estar alterado devido a imobilização dos pacientes hospitalizados e a hiperviscosidade, consequente do aumento de fibrinogênio. Os principais achados laboratoriais desse quadro mais grave incluem: aumento dos níveis dos marcadores inflamatórios, do dímero D e do fibrinogênio, prolongamento dos tempos de protrombina e tromboplastina parcial ativada e trombocitopenia leve. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/603 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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