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Título: Terapia gênica de doenças neurodegenerativas por meio de Cas nucleases associadas a CRISPR: aplicações e possibilidades
Autor(es): Souza, Marjorie Mendes Marini e
Silva, Paulo Augusto Souza Rocha da
Palavras-chave: Doença de Alzheimer
Doença de Huntington
Doenças neurodegenerativas
Terapia genética
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SILVA, Paulo Augusto Souza Rocha da. Terapia gênica de doenças neurodegenerativas por meio de Cas nucleases associadas a CRISPR: aplicações e possibilidades. São Paulo, 2019. 47 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: As doenças neurodegenerativas representam alto impacto de saúde aos acometidos, tendo em vista serem doenças inevitavelmente progressivas e incuráveis. Por não existirem métodos terapêuticos eficazes para tais doenças, faz-se necessário o desenvolvimento de novas medidas terapêuticas. As técnicas desenvolvidas em torno de terapia gênica, como a técnica de CRISPR-Cas9, atuam editando fragmentos gênicos que podem estar envolvidos com o processo patológico destas doenças. Apesar de sua alta especificidade, a técnica ainda está em desenvolvimento, em particular no que se diz respeito a sua aplicação em doenças neurodegenerativas. O objetivo geral desta revisão é de analisar pesquisas que utilizem do sistema para edição gênica CRISPR-Cas em modelos da Doença de Huntington (DH) e da Doença de Alzheimer (DA), focando em suas metodologias e resultados e comparando-os quando relevante. Foram artigos científicos provenientes de bases de dados, além de livros didáticos relevantes ao tema. Foram analisados, no total, 10 artigos. 6 (seis) destes artigos visam alternativas terapêuticas para DH em modelos murinos e células provenientes de indivíduos afetados, enquanto que os outros 4 (quatro) estudam a aplicabilidade da técnica em modelos da DA. É perceptível uma divergência, em relação a pesquisa aplicada a DA e DH, onde o foco é otimizar a técnica aplicada em um único alvo gênico, na DH e no caso da DA, o foco é encontrar um alvo gênico eficiente para reverter o perfil fenotípico dos modelos editados. A metodologia diverge em todos os artigos em maior ou menor grau. A variação das metodologias é menor no Caso da DA e maior, no caso da DH. Notavelmente, a maioria dos trabalhos em DH focaram em haplótipos da doença que ocorrem de forma heterozigota, permitindo a edição gênica apenas no alelo mutante e, além disso, promoveram edições com diferentes variantes da enzima Cas. No caso da DA, os métodos de edição não foram variados, mas os alvos gênicos, sim. O uso da técnica de CRISPR-Cas para reverter o processo patológico da DA e da DH ainda é pouco estudado e, por isso, as técnicas ainda são empregadas de forma não-otimizada ou não-viável para a prática clínica. Apesar disso, estudos recentes demonstram resultados promissores em relação as taxas de sucesso de excisão, reversão da neurotoxicidade e recuperação de fenótipos saudáveis em modelos in vitro e in vivo, dando ao cenário atual uma boa perspectiva futura.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/600
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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