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Título: Bases moleculares da mielofibrose primária
Autor(es): Andreoli, Renata Cristina Pardos Baida
Celiberto, Gabriela Peragine
Palavras-chave: Células-tronco
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: CELIBERTO, Gabriela Peragine. Bases moleculares da mielofibrose primária. São Paulo, 2019. 64 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: A Mielofibrose Primária é uma doença hematológica classificada no grupo de neoplasias mieloproliferativas que se caracteriza pela proliferação anormal da célulatronco hematopoiética de uma ou mais linhagens mieloides, como megacariocítica e granulocítica, na medula óssea, causada pelas mutações nos genes Janus kinase 2 (JAK2), Calreticulina (CALR) ou no receptor de trombopoetina (MPL). Essas mutações permitem que os receptores, tanto de eritropoetina quanto de trombopoetina, fiquem hiperativos e independente dessas citocinas, levando a uma proliferação constitutiva dos percursores afetados. A doença é assintomática na maioria das vezes, porém pode ocorrer sintomas de acordo com a(s) linhagem(s) afetada(s), como anemia, esplenomegalia, sangramentos e hemorragias, leucocitose e leucopenia. Seu diagnóstico se dá pela realização de exames hematológicos, como hemograma, biopsia de medula óssea, mielograma, identificação de possível cariótipo e métodos moleculares, que este por sua vez está cada vez mais relevante na Mielofibrose Primária por conta dos sintomas clínicos inespecíficos que podem ser confundidos com as outras neoplasias mieloproliferativas, além das variações nos achados hematológicos. Dentre os métodos moleculares se destaca a reação em cadeia da polimerase (PCR), podendo ser multiplex alelo especifica, tempo real e digital, além do sequenciamento. A procura nesses métodos é para o alelo mutado tanto para JAK2 quanto para CALR e MPL. Seu prognóstico se dá pela hematopoese extramedular, fibrose progressiva da medula e transformação da doença para leucemia. Por fim, o tratamento para essa doença pode incluir inibidores de JAK, drogas citorredutoras, agentes estimuladores da eritropoiese, agentes imunomoduladores e andrógenos. A cura é estabelecida somente com o transplante de célula-tronco alogênica.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/566
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