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Título: Estudo da prática de jogo: transtorno mental e a neurobiologia da adicção em jogos virtuais
Autor(es): Medeiros, Roberta de
Santos, Italo Lino dos
Palavras-chave: Neurobiologia
Transtornos mentais
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SANTOS, Italo Lino dos. Estudo da prática de jogo: transtorno mental e a neurobiologia da adicção em jogos virtuais. São Paulo, 2019. 54 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: O transtorno dos jogos é uns dos três maiores transtornos psiquiátricos envolvidos com abusos, só perdendo para o álcool e o cigarro. Dados de estudos epidemiológicos da Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, indicam que cerca de 2% da população sofre com transtorno do vício em jogos. Outros dados dizem que cada jogador convive em média com cerca de 3 pessoas, isso pode indicar que 18 milhões de pessoas sofram indiretamente com o distúrbio só no Brasil. Os estudos discutidos nesse trabalho mostram que desde a nova classificação do Transtorno de Jogo pelo DSM-V como um transtorno de abuso e não apenas uma compulsão, o vício tem sido um aspecto central desse transtorno psiquiátrico. As alterações observadas no sistema de recompensa e na atividade do sistema dopaminérgico, especialmente o aumento na sensibilidade de receptores D2 reguladora da liberação de DA e seu efeito impulsivo mediado por D1 no TJ, reforçam essa nova classificação. Dentre os grupos de risco, o TDAH e TEA são os mais estudados visto que apresentam maior vulnerabilidade à escolha de situações de risco com maior frequência. A redução de áreas corticais e subcorticais como o CPF, CPFDL e NB podem explicar os principais comportamentos do indivíduo viciado em jogos: escolhas impulsivas e arriscadas, incapacidade na seleção de comportamentos adequados, perda de sensibilidade à derrota e incapacidade de monitorar conflitos. As melhoras dos sintomas com os ISRS apontam para o envolvimento da serotonina na impulsividade do TJ. E, finalmente o descompasso entre a excitação glutamatérgica e a inibição gabérgica central também devem ser consideradas. Dessa forma, acompanhamento interdisciplinar de profissionais adequados, trabalho em conjunto com familiares e, principalmente, o reconhecimento do jogador sobre seu estado de fissura e de fragilidade perante o jogo possivelmente colaboram na obtenção de melhores resultados e recuperação do estado normal do paciente. Avanços farmacológicos e terapêuticos contribuirão para o esclarecimento de novas alternativas de fármacos como também a clareza dos sistemas envolvidos no transtorno, maximizando uma melhor classificação do problema e elucidação diante de outros transtornos comórbidos.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/564
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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