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dc.contributor.advisorPoppe, Sandra Castropt_BR
dc.contributor.authorDias, Júlia Maria Ribeiropt_BR
dc.date.accessioned2022-01-06T14:32:04Z-
dc.date.available2022-01-06T14:32:04Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationDIAS, Júlia Maria Ribeiro. LDL oxidada: biomarcador do processo aterosclerótico. São Paulo, 2021. 35 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2021.-
dc.identifier.urihttp://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/543-
dc.description.abstractAs doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil atual. Muitas dessas doenças têm sua origem na aterosclerose, uma doença inflamatória e progressiva, que se inicia com a deposição de lipídios e células inflamatórias nas paredes das artérias. Existem várias teorias que explicam o desenvolvimento da aterosclerose, dentre elas, a teoria da modificação oxidativa teve o maior destaque devido às evidências experimentais que apontam o estresse oxidativo, como causa da modificação oxidativa da lipoproteína de baixa densidade (LDL), e a disfunção endotelial como fatores de risco proeminentes para o desenvolvimento da lesão aterosclerótica. Este estudo tem como objetivo descrever e analisar os efeitos aterogênicos da lipoproteína de baixa densidade oxidada (OxLDL) bem como o seu uso na estratégia terapêutica e como marcador diagnóstico, relacionando-o às doenças cardiovasculares. Trata-se de uma revisão de literatura realizada após a análise de artigos publicados entre 1997 e 2021. O estresse oxidativo ocorre quando a produção de radicais livres está aumentada no organismo e a capacidade inata do corpo em neutralizá-los não acontece, podendo assim ocorrer a oxidação da LDL, tornando-a mais aterogênica, por ser capaz de disparar uma série de mecanismos na parede do vaso, levando a disfunção endotelial, formação de células espumosas, proliferação e migração de células musculares lisas e formação da placa de ateroma. Com isso, cresceu o interesse em usar a OxLDL como marcador diagnóstico ou alvo terapêutico. A quantificação de OxLDL é possível por métodos indiretos que determinam a suscetibilidade da LDL à oxidação, como a medida de dienos conjugados e a dosagem de malondialdeído, e também por métodos diretos como os imunoensaios utilizando anticorpos monoclonais murinos. Além disso, é possível quantificar o receptor LOX-1 solúvel que reflete a LOX-1 ligada à parede celular. Estes marcadores tiveram bons resultados em alguns estudos epidemiológicos e clínicos, correlacionando-os com o aumento da OxLDL e fatores de risco cardiovasculares. As principais estratégias terapêuticas envolvendo a OxLDL são a redução do estresse oxidativo, pela suplementação com antioxidantes dietéticos, redução de OxLDL circulante pelo uso de medicamentos hipolipemiantes e modular a expressão do receptor LOX-1 pelo uso de composto naturais e moduladores sintéticos, em fase de desenvolvimento. Portanto, o estudo dos mecanismos pelos quais a OxLDL provoca a aterosclerose é de suma importância para o completo entendimento do desenvolvimento da doença, bem como seu uso como marcador diagnóstico ou alvo terapêutico, porém ainda é necessária a ampliação dos estudos antes da aplicação clínica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCentro Universitário São Camilo-
dc.subjectAterosclerosept_BR
dc.subjectDoenças cardiovascularespt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.titleLDL oxidada: biomarcador do processo ateroscleróticopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.publisher.courseBiomedicina-
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