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Título: | Doença de Alzheimer e o vírus da herpes simples tipo 1: uma possível hipótese de fator de risco |
Autor(es): | Xylaras, Beatriz Duarte Palma Lima, Gabriely Cristina Alves |
Palavras-chave: | Doença de Alzheimer Fisiopatologia |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | LIMA, Gabriely Cristina Alves. Doença de Alzheimer e o vírus da herpes simples tipo 1: uma possível hipótese de fator de risco. São Paulo, 2019. 68 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019 |
Resumo: | A doença de Alzheimer e uma doença neurodegenerativa e multifatorial responsável por mais de 50% dos casos de demência. Esse índice vem elevando o custo na área da saúde e, consequentemente, interferindo diretamente no mercado financeiro. A doença é caracterizada por comprometimento da função cognitiva, sendo que pacientes em estágios mais graves podem apresentar alterações comportamentais, como agressividade, dependência total e morte. Seus principais marcadores histopatológicos são os emaranhados neurofibrilares da proteína tau e as placas senis constituídas pela proteína 13 amiloide. Diagnosticada por meio de critérios estabelecidos, sendo exames de imagem e busca de biomarcadores no líquor, a sua fisiopatologia ainda não a bem elucidada. Em decorrência disso, há duas principais hipóteses para explicar os principais sinais e sintomas da doença: a hipótese colinérgica e a hipótese da cascata amiloide. A hipótese colinérgica correlaciona a perda de memória com o comprometimento da função colinérgica. Em contrapartida, a hipótese da cascata amiloide sugere uma explicação para a formação das placas senis e dos emaranhados neurofibrilares, correlacionando-os com a inflamação e dano oxidativo característicos da doença. Ha diversos fatores de risco para a Doença de Alzheimer, como mutações no gene da APOE. Nesse contexto, foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando artigos nos períodos entre 1998 e 2019, compreendendo as línguas português, inglês e espanhol com o objetivo de discorrer as evidencias sobre a hipótese do vírus herpes simples tipo 1 como um fator de risco para a doença de Alzheimer. Estudos demonstraram que a associação do vírus com a APOE contribui para a formação das placas senis e a infecção pelo vírus tambem pode levar a altos níveis de células imunes e mediadores inflamatórios no cérebro, estresse oxidativo, e declínio cognitivo. Pesquisas adicionais mostraram a homologia peptídica entre o peptídeo R amiloide com a sequência da glicoproteína B do envelope viral. Utilizando cultura de neuroblastoma com o vírus da herpes tipo 1, observaram produção de proteína tau e enzimas responsáveis por sua fosforilação, demonstrando que o vírus é capaz de induzir a fosforilação da proteína tau. Em axônios de lula, o vírus viaja com a proteína precursora amiloide durante o transporte retrógrado e induz a formação de fragmentos neurotóxicos. Além disso, fármacos antivirais, como o aciclovir, são capazes de reduzir significativamente os níveis dos principais marcadores histopatológicos da Doença de Alzheimer, podendo ser uma possível alternativa para um tratamento especializado. Ainda assim, são necessários mais estudos para entender a fisiopatologia do Alzheimer e a sua relação com o vírus herpes simples tipo 1, assim como verificar a eficiência do tratamento utilizando antivirais. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/539 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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