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Título: Hiperplasia suprarrenal congênita por deficiência de 21-hidroxilase em mulheres e suas repercussões
Autor(es): Xylaras, Beatriz Duarte Palma
Alves, July do Nascimento
Palavras-chave: Glucocorticoides
Hiperplasia suprarrenal congênita
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: ALVES, July do Nascimento. Hiperplasia suprarrenal congênita por deficiência de 21-hidroxilase em mulheres e suas repercussões. São Paulo, 2019. 87 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: No córtex da adrenal ocorre o processo de esteroidogênese, o qual resulta na formação de mineralocorticoides, glicocorticoides e andrógenos. Tais hormônios esteroidais têm sua síntese inter-relacionada e dependente de enzimas (principalmente a do complexo citocromo P450). Quando há deficiência enzimática, ocorre um desvio da rota metabólica, ocasionando aumento de concentração em alguns hormônios e deficiência de outros. Esse é o caso da Hiperplasia Suprarrenal Congênita, a qual comumente é decorrente da deficiência de 21-hidroxilase. A partir do grau de acometimento enzimático, divide-se tal doença em dois fenótipos: a forma não clássica (mais branda) e a forma clássica (subdivida em virilizante simples e perdedora de sal). Apesar da divergência funcional, ambas as formas provocam aumento da produção de andrógenos concomitantemente a redução na síntese de mineralocorticoides e glicocorticoides. Por conta do hiperandrogenismo, as mulheres tendem a sofrer de modo mais evidente as manifestações, fato que demonstra a importância do estudo dessa doença nesse sexo. Diante disso, sob a perspectiva feminina, tanto a forma clássica quanto a forma não clássica podem levar a quadros de acne, alopecia, hirsutismo, baixa estatura, virilização, disfunções menstruais e infertilidade (dado o hiperandrogenismo), hiperpigmentação e deficiência de adrenalina (ocasionado pela depleção de cortisol) e distúrbios eletrolíticos (decorrentes do hipoaldosteronismo). Além disso, pode haver associação com outras comorbidades, como é o caso da Síndrome de Ehlers Danlos do Tipo Hipermobilidade. O diagnóstico da Hiperplasia Suprarrenal Congênita alia os sinais e sintomas com provas laboratoriais (principalmente a 17hidroxiprogesterona, usado na Triagem Neonatal) e até mesmo técnicas moleculares. Após o diagnóstico, há uma intervenção terapêutica, que visa a reposição de glicocorticoides e mineralocorticoides, bem como o uso de antagonistas do receptor de andrógenos e/ou inibidores da 5a- redutase. Contudo, essa intervenção terapêutica não tem finalidade de cura, sendo necessário, portanto, avanços nas técnicas de edição de DNA, as quais poderiam solucionar a deficiência de 21-hidroxilase.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/513
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