Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/510
Título: Fisiopatologia do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
Autor(es): Xylaras, Beatriz Duarte Palma
Miranda, Marina Mendes
Palavras-chave: Transtorno do deficit de atenção com hiperatividade
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: MIRANDA, Marina Mendes. Fisiopatologia do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. São Paulo, 2019. 52 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) consiste em uma disfunção neurobiológica que resulta em uma combinação de sintomas vinculados a desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade. Tais sintomas aparecem precocemente na infância e podem perdurar até a vida adulta, onde a prevalência é estimada entre 3 - 7% na população mundial, no qual crianças apresentam valores entre 5 - 8% e adolescentes e adultos entre 2,5 ? 4%. Sabe-se hoje que o transtorno é caracterizado por diversas alterações cerebrais, tanto na estrutura, quanto nos múltiplos sistemas neurais. Regiões responsáveis pela atenção, controle cognitivo e memória de trabalho são as principais acometidas. Reduções no volume cerebral são observadas principalmente no córtex pré-frontal, gânglios da base, cerebelo e regiões parietotemporais. Disfunções na neurotransmissão também estão presentes, como por exemplo, a redução na concentração de neurotransmissores, como a dopamina (DA), noradrenalina (NA), serotonina (5HT), entre outros. Os receptores presentes nos sistemas neuronais também têm grande relevância no transtorno, uma vez que os mesmos não funcionam adequadamente, provocando erros na neurotransmissão, impedindo a ativação de diversas áreas do cérebro. A etiologia do TDAH é multifatorial, o que faz com que a causa principal não seja exclusiva. Diversos fatores podem ser determinantes, principalmente a hereditariedade, mutações genéticas e erros no neurodesenvolvimento. O diagnóstico é dado principalmente após uma avaliação neuropsicológica e métodos que avaliam a função e estrutura do cérebro, assim como alterações genéticas, como, por exemplo, o eletroencefalograma (EEG), P300, exames de neuroimagem e estudos moleculares. Como tratamento, os medicamentos psicoestimulantes são os mais utilizados, devido à atuação na neuromodulação promovendo uma rápida resposta e melhora dos sintomas. Destacam-se o metilfenidato e medicamentos da família das anfetaminas. Tratamentos alternativos também são realizados como, por exemplo, o neurofeedback e a terapia cognitivo-comportamental. O objetivo deste trabalho é explicar a fisiopatologia do TDAH, ressaltando as alterações cerebrais e os sintomas associados, a fim de melhorar a compreensão sobre o assunto. Foi realizado levantamento bibliográfico em plataformas digitais e livros relacionados à fisiologia neuronal, que serviram como base para este estudo. Atualmente o TDAH é pouco compreendido, devido à falta de exclusividade na etiologia e na oscilação de sintomas durante a vida, o que prejudica muito o diagnóstico e tratamento do portador.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/510
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Marina Mendes Miranda.pdf1.21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.