Importância do treinamento resistido na senescência

Abstract

Durante os últimos anos, a sociedade atual tem dada mais atenção para um fenômeno natural chamado envelhecimento. É cada vez mais notória a preocupação com a qualidade de vida e bem-estar da população senescente, devido ao aumento expressivo na quantidade de idosos, consequência do aumento da expectativa de vida do ser humano. Para o indivíduo idoso, ter condições de realizar tarefas básicas do cotidiano, sem muito esforço ou dificuldade, resulta em uma maior qualidade de vida. Com a chegada da senescência, o indivíduo passa por uma diferenciação das secreções hormonais e da musculatura, que dificultam ou retardam sua capacidade de execução de tarefas simples. Neste âmbito, é importante perceber que há maneiras de beneficia-los, sendo uma delas o treinamento resistido. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar e discutir as informações mais recentes sobre as ações induzidas pelo trabalho resistido na senescência, por meio de levantamento de dados em bases cientificas de dados, livros e bibliotecas. Pode-se observar que o treinamento contra resistência tem por consequência, de forma geral, uma melhora do perfil hormonal e muscular. Sendo assim, com periodização adequada e aplicação junto à rotina de indivíduos idosos, respeitando suas limitações, o treinamento resistido pode levar à melhora do perfil lipídico, redução da secreção insulínica, redução dos níveis de catabolismo de proteínas, indução do aumento na musculatura esquelética, aumento do vigor, prevenção da desmineralização óssea e aumento considerável da autoestima desses indivíduos, promovendo, além de uma melhora estética, independência e capacidade para realizar tarefas cotidianas básicas ao ser humano. O treinamento resistido promove, portanto, uma melhora significativa na qualidade de vida da população senescente.