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Título: Hemoglobinúria paroxística noturna: aspectos fisiopatológicos e curso clínico em portadores
Autor(es): Juvenale, Michelangelo
Silva, Laura Maria Freitas da
Palavras-chave: Glicosilfosfatidilinositóis
Hemoglobinúria paroxística
Insuficiência renal
Óxido nítrico
Trombose
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SILVA, Laura Maria Freitas da. Hemoglobinúria paroxística noturna: aspectos fisiopatológicos e curso clínico em portadores. São Paulo, 2019. 65 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) trata-se de uma doença hematológica rara de células tronco hematopoiéticas, provocada por uma mutação somática adquirida no gene glicosilfosfatidilinositol glicano classe A (PIG-A), o qual é responsável pela síntese de ancoras de glicosilfosfaditilinositol (GPI). Essa molécula tem por função, ancorar diversas proteínas de membrana, dentre elas CD55 e CD59, proteínas responsáveis pela regulação do sistema Complemento. A falência de síntese dessas âncoras, leva a ausência parcial ou total dessas proteínas, tornando as células sensibilizadas à ação do Complemento, com consequente Iise. Os sintomas clínicos apresentam-se de maneira diversificada entre pacientes, não são específicos, são imprevisíveis e semelhantes aos de outras doenças. É caracterizada por uma tríade, anemia hemolítica, citopenia e trombose. A hemólise intravascular crônica é responsável pelos principais sintomas da doença, e a hemoglobina liberada tem direta relação com o óxido nítrico, que possui um papel relevante nos aspectos clínicos da doença em que complicações mais graves também podem aparecer, como coágulos sanguíneos, insuficiência renal e lesões em Órgãos vitais. Essa diversidade de apresentações clínicas pode afetar de maneiras diferentes cada paciente, principalmente quando em associada com outras condições como a gravidez. Testes utilizados para o diagnostico foram substituídos em parte, pela citometria de fluxo, a qual trouxe maior precisão e sensibilidade para detectar clones HPN. Tratamentos estão disponíveis, porém a única terapia curativa é o transplante de medula óssea, mesmo com riscos no procedimento e pós-procedimento. A incorporação na terapia do eculizumab, um anticorpo monoclonal, vem sido muito utilizada e estudada com efeitos relevantes de melhora da hemólise e suas consequências, o que contribuiu também para novas perspectivas de tratamento em estudo.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/414
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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