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Título: A ressonância magnética funcional e sua contribuição no estudo do transtorno de pânico
Autor(es): Ruiz, Cristiane Regina
Pettine, Laura Leal
Palavras-chave: Imagem por ressonância magnética
Neuroimagem
Transtorno de pânico
Data do documento: 2019
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: PETTINE, Laura Leal. A ressonância magnética funcional e sua contribuição no estudo do transtorno de pânico. São Paulo, 2019. 51 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019
Resumo: A característica principal do transtorno de pânico é a presença de ataques de ansiedade intensa, constante e inesperadas. O transtorno é composto por um quadro de início agudo, com sensação súbita de terror, associada a sintomas como: taquicardia, asfixia, vertigem, sudorese, tremores, náuseas, desrealização, parestesias, medo intenso de morrer, ficar louco ou perder o controle. O indivíduo desenvolve a preocupação constante de ter um novo ataque, surgindo um estado de ansiedade crônico antecipatório. Os ataques de pânico estão entre os diagnósticos mais frequentes que levam um paciente a procurar atendimento de emergência. Este transtorno acomete com frequência as mulheres, e a incidência é maior entre a puberdade e os 35 anos. O tratamento antecipado é essencial para reduzir as consequências físicas e sociais, e o manejo adequado dos ataques de pânico iniciais pode prevenir o agravamento para um quadro crônico. Por meio do levantamento bibliográfico de pesquisas que avaliaram o transtorno de pânico utilizando a ressonância magnética funcional, foi possível demonstrar as principais contribuições deste método na avaliação das áreas corticais afetadas. No que diz respeito à pesquisa neurobiológica sobre o transtorno de pânico, o enfoque tem sido dado para esclarecer o chamado "neurocircuito" do medo, uma rede neural complexa que envolve diferentes estruturas cerebrais, incluindo estruturas subcorticais e a amigdala e insula, por exemplo. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho foi de revisão bibliográfica, utilizando pesquisas para obtenção de informações gerais sobre o transtorno e pesquisas em ressonância magnética funcional. Houve um grande crescimento nos últimos anos em estudos sobre distúrbios de ansiedade aplicando a neuroimagem. A ressonância magnética funcional feneceu grandes contribuições para o campo da neurociência, na busca de evidenciar diversas questões relacionadas aos circuitos neurais, especialmente aquelas relacionadas ao medo e a ansiedade. Este método de imagem aumenta a compreensão sobre o funcionamento cerebral e tem inúmeras aplicações clinicas, entre elas: avaliação de AVC, epilepsia, dor e problemas de comportamento como transtorno de pânico. Esta técnica fenece uma resolução anatômica que distingue entre estruturas pequenas e profundas, sendo muitíssimo adequada paria a avaliação neurológica de distúrbios psiquiátricos. Os estudos funcionais permitem a avaliação do funcionamento do cérebro em resposta a diferentes estímulos sensoriais e durante tarefas cognitivas e afetivas, utilizando o contraste fisiológico proporcionado pelo nível de oxigenação no sangue, razões por qual esta técnica tem sido amplamente utilizada em estudos recentes.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/410
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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