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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/381
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Castro, Adriana Garcia Peloggia de | pt_BR |
dc.contributor.author | Valente, Carolina Rubia Martins | pt_BR |
dc.contributor.author | Labritz, Julia Aires | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Natasha Barbosa da | pt_BR |
dc.contributor.author | Rodrigues, Vanessa Cristina | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-01-04T17:34:46Z | - |
dc.date.available | 2022-01-04T17:34:46Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.citation | VALENTE, Carolina Rubia Martins et al. Seletividade alimentar e dieta de exclusão em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. São Paulo, 2019. 58 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2019 | - |
dc.identifier.uri | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/381 | - |
dc.description.abstract | O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma doença psiquiátrica heterogênea, caracterizada por prejuízos nas interações sociais, comunicação e comportamentos repetitivos e estereotipados, mais comum no sexo masculino. Pesquisas apontam para a importância da alimentação de indivíduos com TEA, não somente visando sua saúde, mas também a importante relação que a alimentação tem com seu comportamento social. O objetivo do presente estudo foi conhecer o comportamento alimentar de crianças e adolescentes com TEA, verificando a seletividade alimentar e se já foi utilizada dieta de exclusão. Foram convidados a participar do estudo pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com TEA que frequentavam as reuniões semanais do Grupo Fazer o Bem, grupo de apoio para pais de crianças autistas, no período de novembro de 2018 a março de 2019. O instrumento de coleta de dados consistiu em uma escala validada de avaliação do comportamento alimentar e um questionário complementar elaborado pelas autoras sobre os hábitos alimentares destas crianças ou adolescentes. Foram usadas frequência relativa e absoluta e medidas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (desvio padrão) para descrever as variáveis quantitativas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Centro Universitário São Camilo parecer Nº 2.994.190. A amostra foi composta por dados de 133 crianças e 17 adolescentes, a maioria do sexo masculino, corroborando com dados da literatura. A média de idade encontrada foi 6,1 anos (desvio padrão 3,88 anos) e mediana de 5 anos caracterizando um grupo de mais crianças do que adolescentes. Alterações no sistema sensorial são características do indivíduo com TEA e podem afetar o paladar, resultando em escolhas alimentares a partir da textura ou cor dos alimentos. No presente estudo, a seletividade alimentar foi referida por 57% dos entrevistados, considerada baixa de acordo com a literatura, sendo mais pela textura do que pela cor dos alimentos. Esse comportamento foi descontinuado com o passar dos anos, o que pode ocorrer pela natureza do paladar infantil. Observou-se a preferência por alimentos ultraprocessados, talvez pela hiperpalatabilidade que esses alimentos apresentam. Apenas 30% dos responsáveis relataram já ter realizado dietas de exclusão (glúten e/ou derivados do leite), destes 91% mencionaram melhoras em fatores comportamentais da criança ou adolescente. Tem sido crescente a convicção de que o glúten e a caseína são dificilmente digeridos por indivíduos com TEA. Estes nutrientes possuem proteínas em sua composição que, ao não serem devidamente digeridas, apresentam compostos que são capazes de alcançar o sistema nervoso central, agravando as principais características do transtorno: hiperatividade, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade. Assim, acredita-se que uma dieta sem glúten e caseína pode beneficiar os indivíduos com TEA, diminuindo seus problemas comportamentais e sua seletividade. Entretanto, poucos pais ou responsáveis mantiveram a dieta de exclusão por receio de aumentar a seletividade alimentar das crianças e adolescentes do grupo estudado. Conclui-se que o baixo relato de seletividade alimentar encontrado pode ser devido ao acompanhamento dos pais ou responsáveis em um grupo de apoio onde os mesmos compartilham experiências e recebem orientações multiprofissionais. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Centro Universitário São Camilo | - |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.subject | Comportamento alimentar | pt_BR |
dc.subject | Criança | pt_BR |
dc.subject | Transtorno do espectro autista | pt_BR |
dc.title | Seletividade alimentar e dieta de exclusão em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.publisher.course | Nutrição | - |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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