A neurociência por trás da ilusão de ótica: bases neurobiológicas da visão colorida

Abstract

No dia a dia, acreditamos que nossos sentidos (e.g., visão, gustação, olfação, audição e tato) são fontes confiáveis de informação sobre a realidade. Considerando todas as áreas - primárias, secundárias etc. - a visão é o sentido que mais ocupa espaço cortical (mais de 50%), servindo como guia para diversos comportamentos e na tomada de decisões. Ilusões de ótica são capazes de revelar as bases e mecanismos de como nosso cérebro computa e interpreta a cena visual em situações normais e expões suas limitações em situações atípicas. De forma circular, é necessário compreender as bases neurobiológicas do funcionamento do sistema visual para melhor compreender como as ilusões de ótica se encaixam. O objetivo deste trabalho foi produzir uma revisão narrativa dos principais mecanismos fisiológicos e elementos anatômicos relevantes para o processo visual e associar aos processos que originam ilusões de ótica. Para concluir, o estudo das ilusões de ótica revela as complexidades do sistema visual humano, mostrando como o cérebro interpreta e às vezes distorce a realidade. Compreender esses mecanismos é crucial não apenas para a ciência, mas também para aplicações práticas em tecnologia e saúde, destacando a importância contínua da pesquisa sobre a percepção visual e suas ilusões.