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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2362
Título: | Influência da prematuridade sobre o crescimento e desenvolvimento |
Autor(es): | Masquio, Deborah Cristina Landi Valias, Lara Mantovani Ferreira, Natália de Lima |
Palavras-chave: | Aleitamento materno Fatores de risco Nutrição da criança Nutrição da gestante Recém-nascido prematuro |
Data do documento: | 2024 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | VALIAS, Lara Mantovani; FERREIRA, Natália de Lima. Influência da prematuridade sobre o crescimento e desenvolvimento. São Paulo, 2024. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024. |
Resumo: | Todo bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação (36 semanas e 6 dias) é considerado prematuro ou pré-termo. A prematuridade é um problema de saúde pública por ser considerada multifatorial e a alimentação do recém-nascido tem a função de favorecer o crescimento adequado e o desenvolvimento. O objetivo principal deste estudo foi verificar a influência da prematuridade sobre o crescimento e desenvolvimento, além de investigar as causas da prematuridade; explorar as características da alimentação de bebês prematuros; investigar o efeitos dos tipos de aleitamento sobre o crescimento e desenvolvimento da criança nascida pré-termo; e investigar os possíveis efeitos da prematuridade sobre a programação metabólica. É uma pesquisa de revisão da literatura com a base de dados do Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline), publicados entre o período de 2014 até Maio de 2024. Foi possível verificar que existem vários fatores que podem ser relacionados à prematuridade, como, a idade materna, o nível de preparo do útero da mãe, escolaridade, gestação múltipla, estado nutricional e tipo de parto. Existem quatro fases características de crescimento de bebês pré-termos: a primeira fase é do retardo do crescimento, a segunda fase é a de transição, a terceira é a fase de recuperação ou catch up e a última fase é a de equilíbrio que o compara com o crescimento de crianças a termo. Apesar do prematuro apresentar limitações em relação à alimentação por via oral nas primeiras semanas de vida, a primeira forma de alimentação indicada é o aleitamento materno via sonda, uma vez que apresenta propriedades nutricionais, anti-infecciosas, imunológicas e biológicas. A administração pela sonda deve ser ministrada pela seguinte ordem de prioridades: colostro/leite materno, leite de dadora e fórmula para pré-termo. Recomenda-se que todos os neonatos prematuros com peso ao nascer menor que 1.800g devem receber leite materno fortificado, adicionando uma fortificação de nutrientes complementares como, proteínas e minerais, e principalmente vitaminas, garantindo o crescimento adequado. Quando analisado o impacto do tipo de aleitamento (materno, misto ou artificial) sobre o crescimento e desenvolvimento, não houve muitas diferenças nos padrões antropométricos. Também foi observado que a prematuridade pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis ao longo da infância e vida adulta, por meio de mecanismos relacionados à programação metabólica. Conclui-se que o aleitamento materno é crucial para atender às necessidades dos prematuros e que a prematuridade pode influenciar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Assim, a alimentação e os desafios dos mesmos podem resultar em atraso no seu crescimento e também prolongar o tempo de hospitalização, caso não sejam bem conduzidos. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2362 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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