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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2255
Título: | Relação da saúde da microbiota intestinal, influência da ingestão de triptofano em indivíduos com depressão: estudo das abordagens dietoterápicas |
Autor(es): | Ribeiro, Rafael Ferreira Carvalho, Ana Elisa Silva Fiadi, Fernanda Lopes Vermuti, Geovanna Giglio, Mell Lazzaretto |
Palavras-chave: | Depressão Microbiota Serotonina |
Data do documento: | 2024 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | CARVALHO, Ana Elisa Silva; FIADI, Fernanda Lopes; VERMUTI, Geovanna; GIGLIO, Mell Lazzaretto. Relação da saúde da microbiota intestinal, influência da ingestão de triptofano em indivíduos com depressão/ estudo das abordagens dietoterápicas. São Paulo, 2024. 35 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024. CARVALHO, Ana Elisa Silva; FIADI, Fernanda Lopes; VERMUTI, Geovanna; GIGLIO, Mell Lazzaretto. Relação da saúde da microbiota intestinal, influência da ingestão de triptofano em indivíduos com depressão/ estudo das abordagens dietoterápicas. São Paulo, 2024. 35 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024. |
Resumo: | Segundo o Global Burden of Disease Study, apesar da evolução dos tratamentos, as taxas de transtornos mentais não apresentaram redução desde 1990, indicando a necessidade de novas estratégias. A depressão pode se apresentar de forma leve ou grave, por curtos ou longos períodos. Traz consigo uma lista de sinais e sintomas; por exemplo, humor irritável, alterações no apetite e sono, pensamentos suicidas e interferência em diversos sistemas do corpo humano, como o neurológico, endócrino, imunológico e metabólico. Essas perturbações causadas pelo transtorno, podem ser potencializadas por alterações no ecossistema bacteriano presente no intestino. Os tratamentos disponíveis apresentam uma abordagem multidisciplinar, envolvendo psicoterapia, medicação em alguns casos, atividade física, hábitos saudáveis e dietoterapia (com aminoácidos, vitaminas, prebióticos, probióticos e AGCC). Uma microbiota equilibrada é importante para a homeostase, digestão, síntese de vitaminas e disponibilidade de triptofano, serotonina e AGCC. Diante disso, a manutenção estrutural do intestino garante uma permeabilidade intestinal ideal, regulando a entrada de substâncias nas vias sinalizadoras do eixo intestino-cérebro. Já na disbiose, há um aumento na quantidade de microrganismos patogênicos responsáveis pela síntese de citocinas pró-inflamatórias, resultando em uma inflamação crônica relacionada ao transtorno depressivo maior. O triptofano, um aminoácido essencial proveniente da alimentação, desempenha efeito direto na composição da microbiota, porém, sua principal função é ser precursor de serotonina por meio das células da mucosa intestinal. Ademais, reduções em seu nível sérico estão ligadas à mudanças de humor e podem estar relacionadas com o transtorno depressivo. Entender a ligação entre o transtorno depressivo e a nutrição, com foco na influência da microbiota intestinal e o papel do triptofano, tanto na ingestão quanto no metabolismo, destacando sua importância na síntese de serotonina, através de evidências científicas atuais. Este estudo é uma revisão sistemática da literatura que investigou a relação da saúde da microbiota e produção de serotonina em indivíduos com depressão. Foram selecionados artigos na base de dados PubMed utilizando as palavras-chave “depression” e “microbiota” com termos auxiliares, focando em ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados, publicados a partir de 2014 a março de 2024. Ao aplicar os critérios de inclusão, 14 artigos foram analisados. Foi demonstrado que alguns alimentos, com destaque aveia e nozes, suplementos probióticos e lactobacillus e compostos bioativos como flavonoide e curcumina, são capazes para tratar alguns sintomas depressivos ou complementar outras terapias, através da modulação da microbiota. Porém, não há estudos que evidenciam a influência do metabolismo no triptofano e serotonina de maneira concreta em específico indivíduos com depressão. Apesar dos estudos demonstrarem a influência do eixo intestino-cérebro na depressão, a interferência da ingestão de triptofano na produção de serotonina e a ação dos metabólitos microbianos ainda devem ser aprofundados e explorados, além da literatura, em indivíduos com depressão. Sendo assim, o potencial terapêutico da modulação da microbiota, por meio de suplementação probiótica, dietas específicas, transplante de microbiota fecal e compostos bioativos, investiga a eficácia de uma abordagem alternativa para o tratamento dos sintomas do transtorno depressivo maior. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2255 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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