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Título: Terapia gênica como inovação no tratamento da doença falciforme
Autor(es): Lima, Fabio Mitsuo
Almeida, Mayara Hidalgo de
Tucci, Tatiana Massari
Palavras-chave: Anemia falciforme
Terapia gênica
Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas
Data do documento: 2024
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: ALMEIDA, Mayara Hidalgo de; TUCCI, Tatiana Massari. Terapia gênica como inovação no tratamento da doença falciforme. São Paulo, 2024. 20 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024.
ALMEIDA, Mayara Hidalgo de; TUCCI, Tatiana Massari. Terapia gênica como inovação no tratamento da doença falciforme. São Paulo, 2024. 20 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024.
Resumo: A Doença Falciforme engloba um grupo de anemias hemolíticas caracterizadas por uma mutação no gene que codifica a hemoglobina A, sendo o fenótipo mais grave a Anemia Falciforme, com a mutação em homozigose. Essa variante compromete a função da hemoglobina, altera a forma das hemácias e causa a polimerização dessas células, então chamadas drepanócitos, o que prejudica o fluxo sanguíneo e causa diversos sintomas agudos e crônicos ao paciente. Os tratamentos convencionais, como a Hidroxiureia, mitigam esses sintomas, mas não possibilitam cura na grande maioria dos casos. A terapia gênica representa uma nova perspectiva de resolução completa da doença ao atuar na causa genética, em geral com células tronco hematopoéticas. Em 2023, foram aprovados dois tratamentos com essa tecnologia para o quadro: Casgevy, que utiliza edição gênica por CRISPR-Cas9 para promover a expressão da hemoglobina fetal, e Lyfgenia, que utiliza um vetor viral para adição de um gene que codifica uma molécula de hemoglobina semelhante à fisiológica. Ambos os medicamentos apresentaram ótimos resultados nos estudos clínicos na resolução de crises de dor; pacientes tratados com Casgevy apresentaram efeitos adversos leves ou moderados e nos estudos de Lyfgenia houve dois casos de câncer no sangue. A aprovação desses tratamentos representa uma revolução na perspectiva de cura de doenças genéticas e, apesar de ainda não ter ocorrido no Brasil, deve inspirar o avanço dos estudos in vitro e clínicos que culminem em medicamentos disponíveis e acessíveis para a população.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2253
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