Uso de probióticos no tratamento da rinite alérgica: um avanço em relação ao tratamento convencional

Abstract

A rinite é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo, com dois tipos principais: Rinite Alérgica (RA) e Rinite Não Alérgica (NAR). A rinite alérgica afeta cerca de 500 milhões de pessoas globalmente, com um aumento nos casos ao longo dos anos, assim gerando altos custos anuais por paciente. Atualmente, o controle da rinite alérgica envolve a identificação e manejo dos sintomas com o uso de anti-histamínicos e corticosteroides. Os dados de estudos refletem a preocupação com o aumento dos casos de rinite alérgica e a qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Por isso, se faz urgente mais pesquisas e investimentos em tratamentos eficazes. A subnotificação da doença também é apontada como um obstáculo, dificultando a visibilidade do número de diagnósticos. Nesse sentido, é fundamental o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que sejam mais eficazes para os pacientes afetados. Em suma, a rinite alérgica deve ser encarada com seriedade e responsabilidade, uma vez que mesmo não sendo considerada infecciosa e com gravidades mais severas, é notável o impacto social e na saúde do paciente. Deste modo, por meio do PubMed, foi realizada uma busca de artigos clínicos publicados a partir de 2018, envolvendo o uso de probióticos modulando a microbiota intestinal. Com isso, constata-se que o uso de Lactobacillus spp e Bifidobacterium spp tem potencial terapêutico ou complementar aos tratamentos convencionais.