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Título: Obstinação terapêutica sob o referencial bioético da vulnerabilidade na prática da enfermagem
Título(s) alternativo(s): Willfulness therapeutic under reference bioethical vulnerability the practice nursing
Autor(es): D’Arco, Claudia
Ferrari, Carla Maria Maluf
Carvalho, Luciane Vasconcelos Barreto de
Priel, Margareth Rose
Pereira, Luciane Lúcio
Palavras-chave: Cuidados paliativos
Papel do profissional de enfermagem
Unidade de Terapia intensiva
Vulnerabilidade
Data do documento: 2016
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: D’Arco, Claudia et al. Obstinação terapêutica sob o referencial bioético da vulnerabilidade na prática da enfermagem. O Mundo da Saúde, São Paulo, v.40, n.3, p. 382-389, jul./set 2016.
Resumo: A tecnologia desencadeia dilemas bioéticos, entre eles a obstinação terapêutica. E frente a esses dilemas enfermeiros priorizam avanços tecnológicos aos saberes reflexivos. O objetivo da presente pesquisa foi o de compreender a percepção do enfermeiro de UTI sobre obstinação terapêutica, à luz do referencial bioético da vulnerabilidade. Comométodo, utilizou-se a pesquisa descritiva, análise do conteúdo de Bardin, com quatorze estudantes pós-graduandos do Curso de Especialização de uma instituição de ensino superior privada que atuavam em UTI, há mais de um ano, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e dos entrevistados. Como resultados obteve-se duas categorias: desconhecimento do conceito; posicionamento, com cinco subcategorias: passividade diante da decisão médica, dificuldade de enfrentar a terminalidade; percebendo negativamente a obstinação terapêutica, sentimentos em relação a terminalidade do jovem e criança, reconhecendo o papel do enfermeiro em relação a terminalidade. Desconhecimentosobre obstinação terapêutica influencia na vulnerabilidade do enfermeiro ao vivenciar tal situação, provavelmente nãofoi preparado durante a graduação e pós-graduação, principalmente quando os envolvidos são jovens ou crianças. Também estão despreparados a reconhecer quando a recuperação do paciente está em detrimento à tecnologia, necessitando consenso multiprofissional. Enfermeiros reconhecem a necessidade de controle da dor, diminuição do sofrimento e promoção da dignidade. Por fim, evidenciou-se a necessidade de inclusão dos aspectos bioéticos na formação do enfermeiro, pois identifica-se que estes não conhecem o conceito de obstinação terapêutica, porém reconhecem o prolongamento do processo de morte como negativo, principalmente quando estão envolvidos jovens,ainda sim, reconhecem seu papel na terminalidade. Preparar o enfermeiro desde a graduação, para lidar com situaçõesde terminalidade possibilitará uma assistência de enfermagem mais adequada e com menor sofrimento dos envolvidos.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2185
ISSN: 1980-3990
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