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Título: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia: novas normas, novos desafios
Título(s) alternativo(s): Brazilian Society of Cardiology Guidelines: new norms, new challenges
Autor(es): Polanczyk, Carisi A.
Luna, Leonardo Castro
Rey, Helena Cramer Veiga
Moreira, Humberto Graner
Arruda, José Airton de
Silva, Pedro Gabriel Melo de Barros e
Rocha, Mario de Seixas
Palavras-chave: Guia de prática clínica
Guia
Publicações científicas e técnicas
Comunicação e divulgação científica
Data do documento: 2024
Editor: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
Citação: POLANCZYK, Carisi A.et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia: novas normas, novos desafios. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 121, n. 6, p. e20240258, 2024.
Resumo: As diretrizes médicas desempenham um papel fundamental na orientação dos profissionais de saúde e na promoção de padrões de cuidados eficazes e seguros. Essas foram descritas há décadas e surgiram com o movimento da medicina baseada em evidências, sistematizando a melhor ciência disponível em recomendações práticas. A cardiologia foi pioneira nesse sentido, com a American Heart Association e o American College of Cardiology criando juntos, em 1980, uma força-tarefa para elaborar e fornecer orientações detalhadas e baseadas em evidências sobre o diagnóstico e tratamento de diversas condições cardiovasculares.1 Outro documento marcante pelo pioneirismo foi a diretriz para o tratamento da hipertensão arterial, publicada oficialmente pelo Joint National Committee dos Estados Unidos em 1977, que estabeleceu novos padrões de cuidado em uma época de rápidas mudanças científicas. Diretrizes médicas têm como objetivo maior o de refletir um esforço colaborativo entre especialistas, pesquisadores e organizações de saúde para sintetizar as mais recentes e melhores evidências científicas e traduzi-las em recomendações para a prática clínica.3 Ao longo dos anos, a elaboração das diretrizes médicas foi incorporando metodologias mais rigorosas e buscando maior transparência. O processo envolve uma revisão abrangente da literatura, identificação e avaliação crítica das evidências disponíveis, elaboração de recomendações precisas com base nesses achados e, por fim, revisão por pares e validação por especialistas.4,5 Além disso, as diretrizes geralmente são atualizadas periodicamente para refletir os avanços científicos e as mudanças que devem ter impacto nas práticas médicas. Vários estudos descreveram o impacto das diretrizes em indicadores de saúde e no atendimento direto aos pacientes. São vastas as evidências demonstrando que elas ajudaram a padronizar os cuidados de saúde, garantindo que os pacientes recebam os melhores tratamentos disponíveis. Em muitos cenários, a melhoria na qualidade dos cuidados foi associada à redução de complicações e mortalidade, além de contribuir para o uso mais eficiente dos recursos de saúde. Se por um lado as diretrizes trouxeram muitos avanços, por outro lado, a rápida evolução do conhecimento médico coloca um ônus sobre as sociedades científicas para atualizar continuamente as diretrizes, sendo um processo que exige tempo, diligência e recursos consideráveis. Paralelamente, o acesso às recomendações e a forma como são oferecidas constituem desafios únicos. A variação na infraestrutura de saúde, limitações de recursos, diferenças culturais e heterogeneidade na formação médica também são barreiras que reforçam a necessidade de uma abordagem flexível e contemporânea no oferecimento e disseminação das diretrizes.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2156
ISSN: 1678-4170
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