Impacto da fisioterapia aquática na pressão arterial de idosos

Abstract

As doenças cardiovasculares são proporcionais à idade, e suas complicações diminuem com o exercício. O ambiente aquático é apropriado para a prática de exercícios. Este trabalho teve por objetivo avaliar a variação da pressão arterial (PA) em idosos que praticam fisioterapia aquática em grupo, em dois períodos definidos e comparar a PA mensurada nos períodos referidos. Vinte pacientes com mais de 60 anos, de ambos os sexos, sem comprometimento cognitivo e que não praticavam atividade física regular há um ano foram incluídos no estudo, submetidos a uma avaliação inicial e outra final a cada sessão terapêutica. O programa de fisioterapia aquática foi aplicado duas vezes por semana, com duração de 45 minutos cada sessão, durante 12 semanas, consistindo em 10 minutos de aquecimento, 20 minutos de exercícios aeróbicos e relaxamento nos 15 minutos finais. A média da Pressão Arterial Sistólica (PAS) pré-protocolo no primeiro e último dia foi insignificante (p = 0,3726). Já a média da PAS pós-protocolo no primeiro e no último dia evidenciou uma diminuição estatisticamente significante (p = 0,0486). A média da Pressão Arterial Diastólica (PAD) pré-protocolo no primeiro e último dia não mostrou significância estatística (p = 0,5359) assim como a média pós-protocolo (p = 0,9149). Concluiu-se, após análise dos resultados obtidos, que o protocolo proposto foi benéfico para o grupo estudado, comparando-se o primeiro e o último dia de atendimento, após três meses de aplicação do protocolo.