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Título: Importância prognóstica do eletrocardiograma pré-operatório em pacientes de baixo risco submetidos à intervenção cirúrgica sob anestesia geral
Título(s) alternativo(s): Prognostic value of preoperative electrocardiogram in low-risk patients undergoing surgical intervention and general anesthesia
Autor(es): Ramos, Lafayete
Coutinho, Alexandre Chataubriand
Rebelato, José
Ramos, Marcos Vinicius
Elly, Eliane
Amoedo, Pedro
Viel, Gustavo
Moises, Valdir Ambrósio
Palavras-chave: Eletrocardiografia
Cirurgia geral
Data do documento: 2024
Editor: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
Citação: Ramos, Lafayete, et al. “Importância prognóstica do eletrocardiograma pré-operatório em pacientes de baixo risco submetidos à intervenção cirúrgica sob anestesia geral”. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol. 121, no 1, janeiro de 2024, p. e20230098. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.36660/abc.20230098.
Resumo: Fundamento: Pacientes com idade superior a 50 anos requerem quatro vezes mais intervenções cirúrgicas que o grupo mais jovem. Muitas diretrizes recomendam a realização do eletrocardiograma pré-operatório nessa faixa etária. Objetivos: Determinar a importância do ECG pré-operatório em pacientes com idade superior a 50 anos e com classificação de risco cirúrgico ASA I e II. Métodos: Foram recrutados pacientes com idade superior a 50 anos, sem comorbidades, submetidos à intervenção cirúrgica sob anestesia geral. Os pacientes foram randomizados para a realização (grupo A n=214) ou não (grupo B n=213) do ECG pré-operatório. Foram analisadas as variáveis: sexo, idade, resultado do ECG, da radiografia do tórax e dos exames laboratoriais, risco cirúrgico, duração do procedimento, eventos adversos e mortalidade intra-hospitalar. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: Houve ocorrência de desfechos adversos em 23 (5,4%) pacientes, com um número significante de eventos adversos nos pacientes do sexo masculino (OR=7,91, IC95% 3,3-18,90, p<0,001) e naqueles com intervenções de maior porte cirúrgico (OR=30,02, IC95% 4,01-224,92, p<0,001). Não houve diferença entre os grupos que realizaram ou não o ECG (OR=1,59, IC95% 0,67-3,75, p=0,289). As demais variáveis não mostraram diferenças significantes. Na regressão logística multivariada o sexo masculino (OR=6,49; IC95% 2,42-17,42, p<0,001) e o porte cirúrgico (OR=22,62; IC95% 2,95-173,41, p=0,002) foram preditores independentes de desfechos adversos, enquanto realizar ou não ECG (OR=1,09; IC95% 0,41-2,90, p=0,867) permaneceu sem significância estatística.Conclusões: Os resultados sugerem que o ECG pré-operatório não foi capaz de predizer aumento do risco de desfechos adversos nos pacientes estudados, durante a fase hospitalar.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/2000
ISSN: 1678-4170
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