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Título: Estressores psicossociais ocupacionais e sofrimento mental em trabalhadores de saúde na pandemia de COVID-19
Título(s) alternativo(s): Occupational psychosocial stressors and mental distress among healthcare workers during COVID-19 pandemic
Autor(es): Silva-Junior, João Silvestre
Cunha, Arthur Arantes da
Lourenção, Daniela Campos de Andrade
Silva, Silmar Maria da
Silva, Renata Flavia Abreu da
Faria, Magda Guimarães de Araujo
Mininel, Vivian Aline
Almeida, Mirian Cristina dos Santos
Baptista, Patrícia Campos Pavan
Gallasch, Cristiane Helena Gallasch
Palavras-chave: Infecções por coronavirus
Covid-19
Pessoal de saúde
Transtornos mentais
Saúde ocupacional
Epidemiologia
Data do documento: 2021
Editor: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – IIEPAE
Citação: Silva-Junior, João Silvestre, et al. “Estressores psicossociais ocupacionais e sofrimento mental em trabalhadores de saúde na pandemia de COVID-19”. Einstein (São Paulo), vol. 19, outubro de 2021, p. eAO6281. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2021AO6281.
Resumo: Objetivo: Analisar os fatores associados ao sofrimento mental de trabalhadores de saúde que atuavam na assistência a pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19). Métodos: Estudo transversal analítico de abrangência nacional, realizado no segundo trimestre de 2020. Participaram 437 profissionais de saúde que preencheram formulário eletrônico sobre dados sociodemográficos, aspectos ocupacionais, características psicossociais do trabalho e sofrimento mental. Foi realizada regressão logística múltipla para analisar as covariáveis associadas ao sofrimento mental. Resultados: Predominaram trabalhadores da equipe de enfermagem (65,0%), do sexo feminino (71,0%), da região Sudeste do país (68,6%) e sem morbidades (36,2%). A prevalência de sofrimento mental foi de 61,6%. O trabalho de alta exigência psicossocial foi informado por 24% dos participantes e a percepção de baixo apoio dos colegas de trabalho foi relatada por 52,9%. O modelo de regressão múltiplo final demonstrou que o sofrimento mental estava associado a: sexo feminino (razão de chance - RC: 1,93; IC95%: 1,22-3,07), idade até 40 anos (RC: 1,64; IC95%: 1,07-2,52), jornada semanal de trabalho igual ou superior a 60 horas (RC: 1,87; IC95%: 1,15-3,11), trabalho de alta exigência (RC: 2,45; IC95%: 1,41-4,40) e baixo apoio dos colegas (RC: 3,47; IC95%: 2,26-5,38). Conclusão: Seis em cada dez participantes apresentavam quadro de sofrimento mental associado tanto a características individuais, quanto a fatores relacionados ao trabalho realizado durante a pandemia. É urgente a necessidade de mapear os serviços que tenham tais características, para delinear ações de promoção da saúde mental e prevenção do desgaste emocional nos diversos níveis de atenção em saúde.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1996
ISSN: 2317-6385
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