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Título: Fatores determinantes no crescimento pós-natal de prematuros durante a pandemia de covid-19
Autor(es): Neto, Guido de Paula Colares
Martha, Vanessa Marques Leite
Palavras-chave: Ciências da nutrição
Covid-19
Crescimento
Recém-nascido prematuro
Data do documento: 2024
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: MARTHA, Vanessa Marques Leite. Fatores determinantes no crescimento pós-natal de prematuros durante a pandemia de covid-19. São Paulo, 2024. 83 p. Dissertação de Mestrado em Nutrição do Nascimento à Adolescência - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2024.
Resumo: A prematuridade é um fator que contribui para o aumento da morbimortalidade infantil e está associada a fatores determinantes do crescimento infantil como déficits nutricionais, principalmente durante a pandemia de COVID-19. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores determinantes do crescimento de prematuros atendidos em um serviço de saúde secundário durante a pandemia de COVID-19.Estudo observacional de coorte retrospectiva e prospectiva de pacientes prematuros acompanhados no ambulatório de seguimento do município de Carapicuíba no período de setembro de 2019 a dezembro de 2023. Através da revisão de prontuários médicos, foram coletados dados antropométricos do nascimento até a idade gestacional corrigida (IGc) aproximada de 6 meses, dados nutricionais e não nutricionais com influência direta ou indireta no crescimento. A análise estatística com testes para variáveis quantitativas e qualitativas foi realizada com o programa SPSS Statistics software versão 27.0 (SPSS Inc, Chicago, EUA). O estudo analisou uma amostra de 338 recém-nascidos (RNs), predominantemente do sexo masculino (52,1%) e classificados como pré-termo moderado (45,6%), com idade gestacional média de 32,4±2,8 semanas. As intercorrências pré-natais ocorreram em 59,2% dos casos, enquanto complicações neonatais, como restrição do crescimento extrauterino (RCEU, 32%) e uso de nutrição parenteral (38,2%), foram comuns, com uma média de internação de 31,5 dias. A maioria dos RNs foi alimentada artificialmente (52,4%) e recebeu polivitamínicos (71,9%). Aos seis meses, os RNs mostraram um crescimento saudável com peso médio de 6710,8±1327,3g e eutrofia predominante, embora 10,4% apresentassem Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. A análise de regressão linear múltipla revelou associações significativas entre RCEU e escores Z negativos de peso, comprimento e perímetro cefálico aos seis meses. Complicações como anemia e alterações congênitas também impactaram negativamente esses escores. Comparativamente, os RNs do grupo pré-vacinação contra COVID-19 tiveram um crescimento maior aos seis meses e mais prevalência de recém-nascidos grande para idade gestacional, enquanto intercorrências como doença do refluxo gastroesofágico e bronquiolite viral foram mais comuns no grupo pós-vacinação. Durante a pandemia de COVID-19, fatores não nutricionais, especialmente a RCEU, influenciaram significativamente a antropometria de prematuros. Essa condição destacou a necessidade de estratégias terapêuticas mais eficazes e medidas de saúde pública para melhorar o crescimento e desenvolvimento de lactentes prematuros.
A prematuridade é um fator que contribui para o aumento da morbimortalidade infantil e está associada a fatores determinantes do crescimento infantil como déficits nutricionais, principalmente durante a pandemia de COVID-19. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores determinantes do crescimento de prematuros atendidos em um serviço de saúde secundário durante a pandemia de COVID-19.Estudo observacional de coorte retrospectiva e prospectiva de pacientes prematuros acompanhados no ambulatório de seguimento do município de Carapicuíba no período de setembro de 2019 a dezembro de 2023. Através da revisão de prontuários médicos, foram coletados dados antropométricos do nascimento até a idade gestacional corrigida (IGc) aproximada de 6 meses, dados nutricionais e não nutricionais com influência direta ou indireta no crescimento. A análise estatística com testes para variáveis quantitativas e qualitativas foi realizada com o programa SPSS Statistics software versão 27.0 (SPSS Inc, Chicago, EUA). O estudo analisou uma amostra de 338 recém-nascidos (RNs), predominantemente do sexo masculino (52,1%) e classificados como pré-termo moderado (45,6%), com idade gestacional média de 32,4±2,8 semanas. As intercorrências pré-natais ocorreram em 59,2% dos casos, enquanto complicações neonatais, como restrição do crescimento extrauterino (RCEU, 32%) e uso de nutrição parenteral (38,2%), foram comuns, com uma média de internação de 31,5 dias. A maioria dos RNs foi alimentada artificialmente (52,4%) e recebeu polivitamínicos (71,9%). Aos seis meses, os RNs mostraram um crescimento saudável com peso médio de 6710,8±1327,3g e eutrofia predominante, embora 10,4% apresentassem Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. A análise de regressão linear múltipla revelou associações significativas entre RCEU e escores Z negativos de peso, comprimento e perímetro cefálico aos seis meses. Complicações como anemia e alterações congênitas também impactaram negativamente esses escores. Comparativamente, os RNs do grupo pré-vacinação contra COVID-19 tiveram um crescimento maior aos seis meses e mais prevalência de recém-nascidos grande para idade gestacional, enquanto intercorrências como doença do refluxo gastroesofágico e bronquiolite viral foram mais comuns no grupo pós-vacinação. Durante a pandemia de COVID-19, fatores não nutricionais, especialmente a RCEU, influenciaram significativamente a antropometria de prematuros. Essa condição destacou a necessidade de estratégias terapêuticas mais eficazes e medidas de saúde pública para melhorar o crescimento e desenvolvimento de lactentes prematuros.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1853
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