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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1757
Título: | Relação entre a dieta vegetariana, comer transtornado e imagem corporal em adolescentes de escolas adventistas |
Autor(es): | Ganen, Aline de Piano Stavro, Adriana Paula Giacomelli |
Palavras-chave: | Adolescente Comportamento alimentar Dieta vegetariana Insatisfação corporal Transtorno da compulsão alimentar |
Data do documento: | 2020 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | STAVRO, Adriana Paula Giacomelli. Relação entre a dieta vegetariana, comer transtornado e imagem corporal em adolescentes de escolas adventistas. São Paulo, 2020. 91 p. Dissertação de Mestrado em Nutrição do Nascimento à Adolescência - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2020. |
Resumo: | A literatura aponta inúmeros benefícios associados à prática de vegetarianismo, entretanto, a sua escolha na adolescência pode ter sido motivada pela insatisfação corporal, como uma forma de controle do peso, por meio de comportamentos alimentares disfuncionais, como o comer transtornado. Diante disso, o estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a dieta vegetariana e o comer transtornado e a imagem corporal em adolescentes. Trata-se de estudo transversal realizado em duas escolas adventistas, localizadas na Região Metropolitana de São Paulo. A amostra incluiu 204 adolescentes, sendo 65,69% (134) meninas e 34,31% (70) meninos. Destes 7,84% (16) vegetarianos, sendo 13 meninas e 3 meninos, com idade entre 15 anos e 18 anos e 11 meses. A avaliação da imagem corporal em meninos foi realizada pelo Male Body Dissatisfaction Scale (MBDS) versão curta, e nas meninas, pela aplicação do Body Shape Questionnaire (BSQ). O comportamento alimentar transtornado foi avaliado pela Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas para Adolescentes versão curta (EAAT) em ambos os sexos. Para a prática do vegetarianismo, os participantes responderam a questões elencadas sobre adesão à dieta. Os indivíduos que indicaram que ter aderido a uma dieta vegetariana compuseram o grupo controle. Realizou-se análise estatística de acordo com comportamento das variáveis. A maioria da população estudada foi composta por meninas, em eutrofia, com idade entre 14 e 16 anos, onívoras, sendo vegetariana apenas 7,8% da amostra. Ao analisar os escores médios de insatisfação corporal e comer transtornado, não houve diferença entre os tipos de dieta, contudo, o comer transtornado foi significativamente maior entre meninas. Destaca-se que a prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi maior entre meninos com sobrepeso, e em meninas o escore de insatisfação foi maior entre aquelas com magreza, porém sem diferença estatística para ambos os sexos. Observou-se correlação moderada entre o comer transtornado e a insatisfação com a imagem corporal em toda a população feminina e entre vegetarianas. Já nos meninos a correlação foi fraca entre essas variáveis e apenas presente quando analisada toda a população masculina. A frequência de vegetarianismo, bem como de comportamentos do comer transtornado não diferiu entre vegetarianos e onívoros. Ressalta-se, todavia, a relação entre o comer transtornado e insatisfação com a imagem corporal em meninas, principalmente entre as meninas vegetarianas, reforçando a importância de maiores investigações nesta população. The literature points countless benefits associated with the vegetarianism practice, although, the choice for this practice in adolescence can be motivated for the body dissatisfaction, as a form of weight control, through dysfunctional nutritional habits, such as disordered eating. Evaluate the relation between vegetarian diet, disordered eating and body image on teenagers. Cross-sectional study made in 2 Adventist schools, located in the metropolitan region of São Paulo. The samples included 204 teenagers, being 65.69% (134) girls, 34.31% (70) boys. From which 7.84% (16) vegetarian, 13 girls and 3 boys, between the age of 15 and 18 years and 11 months. The evaluation of the body images in boys, were made by Male Body Dissatisfaction Scale (MDBS) short version, while in girls it was assessed by the Body Shape Questionnaire (BSQ). The dysfunctional nutritional habits were graded by the Disordered Eating Attitude Scale for Adolescents (DEAS) in both genders. For the vegetarianism practice, the participants answered the listed questions about diet adhesion. The individuals who did not indicate an adhesion to the vegetarian diet composed the control group. It was made a statistical analysis accordingly to the variable’s behavior. Most of the population studied was composed by girls, in eutrophy, with the ages between 14 and 16, omnivores, being 7.8% of the samples vegetarian. When evaluating the mean scores on body dissatisfaction and disordered eating there was no difference between the types of diets, however the disordered eating was significantly higher in girls. It is worth highlighting that the dissatisfaction with the body image prevalence was higher between overweight boys and on girls, the dissatisfaction score was higher between those who were thinner, although without statistical difference for both genders. It was observed moderate correlation between the disordered eating and the body image dissatisfaction in all the female population and among vegetarians, in boys the correlation was weak among these variables and only present when the entire male population was analyzed. The vegetarianism frequency, as well as the dysfunctional nutritional habits did not differ among vegetarians and omnivores, nevertheless it must be observed the relation between disordered eating and body image dissatisfaction in girls, mainly in vegetarian girls, reenforcing the importance of major investigations in this population. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1757 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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