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Título: Interações medicamentosas potenciais em pacientes ambulatoriais
Título(s) alternativo(s): Potential drug interactions in outpatients
Autor(es): Neto, Luciane Maria Ribeiro
Costa Junior, Valter Luiz da
Crozara, Marisa Aparecida
Palavras-chave: Interações medicamentosas
Uso de medicamentos
Segurança do paciente
Data do documento: 2017
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: Neto, Luciane Maria Ribeiro; Costa Junior, Valter Luiz da; Crozara, Marisa Aparecida. “Interações medicamentosas potenciais em pacientes ambulatoriais”. O Mundo da Saúde, vol. 41, no 1, março de 2017, p. 107–15. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.15343/0104-7809.20174101107115.
Resumo: As interações medicamentosas podem levar pacientes a resultados insatisfatórios no tratamento ou até mesmo ao óbito. O objetivo deste estudo foi avaliar as potenciais interações medicamentosas entre medicamentos de uma população atendida no ambulatório de um Serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico (SAF). Avaliou-se 37 pacientes, ambos os gêneros, atendidos pelo SAF de um Centro de Reabilitação Multiprofissional de São Paulo, entre setembro e dezembro de 2015. O estudo foi observacional, descritivo e prospectivo (CEP nº 1.166.812). Variáveis coletadas: procedência do paciente, idade, gênero, escolaridade, doenças diagnosticadas e medicamentos utilizados. Avaliou-se as doenças, interações medicamentosas e fármacos utilizados. Dos 37 pacientes (de 2 a 83 anos), 70,3% eram do gênero feminino e 67,5% idosos. Foram identificadas 58 doenças diagnosticadas (4,7 doenças/paciente) sendo a mais frequente Hipertensão Arterial Sistêmica (86,5%), 307 medicamentos em uso, correspondentes a 70 fármacos classificados em 13 grupos ATC. A polifarmácia foi identificada em 31 pacientes. O fármaco mais utilizado foi sinvastatina (54,1%). Em relação à gravidade das interações identificou-se: 16,8% de gravidade baixa, 76,6% de gravidade moderada e 6,6% de gravidade alta. A potencial interação de gravidade moderada entre sinvastatina e omeprazol foi a mais frequente, cujas principais consequências são hepatotoxicidade e lesões musculares. Ressalta-se que nove pacientes faziam uso de omeprazol sem indicação válida. Foi possível identificar a ocorrência de potenciais interações medicamentosas entre medicamentos de gravidade alta e moderada confirmando a necessidade do acompanhamentofarmacoterapêutico. Entretanto, a falta de um sistema de comunicação rápido e efetivo dificulta a realização das necessárias intervenções farmacêuticas nas prescrições
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1699
ISSN: 0104-7809
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