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Título: Prevalência de reinternação de crianças nascidas prematuras em um hospital de São Paulo
Título(s) alternativo(s): Prevalence of rehospitalization of children born prematurely in a hospital in São Paulo
Autor(es): Mansano, Isabela de Pretto
Ferreira, Alexandra Aparecida
Lopes, Jéssica Alexandra Silva
Gonzaga, Ana Damaris
Rusu, Joyce Liberali Pekelman
Makssoud, Andréia
Palavras-chave: Recém-nascido
Recém-nascido prematuro
Morbidade
Hospitalização
Data do documento: 2022
Editor: Sociedade Brasileira de Pediatria
Citação: Mansano, Isabela, et al. “Prevalência de reinternação de crianças nascidas prematuras em um hospital de São Paulo”. Residência Pediátrica, vol. 12, no 1, 2021. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.25060/residpediatr-2022.v12n1-264.
Resumo: Introdução: A evolução dos cuidados neonatais trouxe a sobrevida dos recém-nascidos prematuros, porém com elevada prevalência de morbidades. Prematuros extremos apresentam imaturidade do sistema respiratório, com uso prolongado de ventilação mecânica e oxigenoterapia, desenvolvendo displasia broncopulmonar e elevando as morbidades após alta hospitalar. Objetivos: Avaliar a proporção de reinternação de crianças nascidas prematuras, relatar as principais causas das reinternações e comparar com a proporção de reinternação de crianças nascidas a termo. Método: Estudo observacional retrospectivo, realizado em unidade pediátrica de um hospital público de São Paulo, de janeiro/2015 a junho/2018. A partir da busca feita no banco de dados da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, foram coletados os registros de internação hospitalar. Detectada a reinternação, foram realizadas buscas das variáveis de interesse nos prontuários eletrônicos. Resultado: A amostra é composta por 78 crianças reinternadas (59 prematuras e 19 a termo). A reinternação foi: 14,5% nos prematuros e 7,8% nos casos a termo. As reinternações variaram de 1 a 8 vezes na maioria nos prematuros, com maior frequência na faixa etária menor que 1 ano. A principal causa de reinternação dos prematuros decorreu de problemas respiratórios. A necessidade de UTI e ventilação mecânica foi frequente entre prematuros (28,8 versus 15,8% e 32,2 versus 15,8%, respectivamente). Prevalência de mortalidade: 2,6%. Conclusão: A reinternação de prematuros foi elevada, tendo como principal causa problemas respiratórios. Evidencia-se a necessidade de uma atenção especial no planejamento da alta hospitalar de prematuros, com orientações às mães para prevenção e acompanhamento interdisciplinar, atendendo necessidades dessa população.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1659
ISSN: 2236-6814
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