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Título: Qualidade de vida de idosos inseridos em um programa de atendimento em saúde e associações com as características do paciente, da doença, da terapêutica e suporte social
Autor(es): Pereira, Giovana Caldas
Campos, Beatriz Pavan
Shimazaki, Marcela Reis Pedrasini
D'Arco, Claudia
Kowalski, Ivonete Sanches Giacometti
Nunes, Maria Inês
Ferrari, Carla Maria Maluf
Palavras-chave: Qualidade de vida
Idoso
Saúde do idoso
Apoio social
Data do documento: 2021
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: Caldas Pereira, Giovana, et al. “Qualidade de vida de idosos inseridos em um programa de atendimento em saúde e associações com as características do paciente, da doença, da terapêutica e suporte social ”. O Mundo da Saúde, vol. 45, janeiro de 2021, p. 493–507. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.15343/0104-7809.202145493507.
Resumo: O aumento da expectativa de vida entre indivíduos acima de 65 anos, vem modificando a pirâmide etária da população brasileira. Qualidade de vida (QV) é um parâmetro importante para avaliação do estado de saúde. O objetivo do estudo foi descrever a QV de idosos inseridos em um programa de atendimento ao idoso, evidenciar associações com as características do paciente, doença, terapêutica e suporte social contribuindo para melhor assistência a idosos que frequentam o serviço. Tratou-se de estudo, descritivo, quantitativo, transversal, correlacional com 85 indivíduos com 60 anos ou mais, alfabetizados, independentes nas atividades da vida diária, sem deficiência cognitiva/psíquica diagnosticada e que frequentavam o Centro Social Nossa Senhora do Rosário há no mínimo um mês. Para coleta das variáveis independentes utilizou-se um instrumento elaborado pelas autoras; além do teste de Morisk-Green e Índice de Complexidade Terapêutica (ICFT). A QV foi avaliada pelo WHOQOL-breve. 89,4% eram mulheres; 38,8% apresentavam 60 a 70 anos; 77,6% até 3 comorbidades, a mais frequente foi hipertensão (77,65%); 49,41% fazia uso de polifarmácia, o ICTF variou de 2,5 a 48,0 pontos para um a doze medicamentos/dia; 57,65% adquiriam a medicação pelo SUS; 64,80% apresentaram média/baixa adesão; 43,53% declararam como boa percepção de saúde. Quanto aos domínios do WHOQOL-breve, obteve-se como maior média no domínio social (75,5), seguido do psicológico (68,3), físico (67,1) e (64,8) no meio ambiente. Os resultados deste estudo destacaram que o sexo feminino, presença de doenças, a complexidade terapêutica e percepção de saúde ruim estão associados com menores índices de qualidade de vida desta população.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1625
ISSN: 0104-7809
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