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Título: O papel da Akkermansia Muciniphila sobre o binômio saúde-doença: uma revisão narrativa
Autor(es): Quaresma, Marcus Vinicius Lucio dos Santos
Olino, Felipe Camargo
Donan, Loren Stelen
Mutto, María Florencia
Palavras-chave: Akkermansia
Microbioma gastrointestinal
Processo saúde-doença
Suplementos nutricionais
Data do documento: 2023
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: OLINO, Felipe Camargo; DONAN, Loren Stelen; MUTTO, María Florencia. O papel da Akkermansia Muciniphila sobre o binômio saúde-doença: uma revisão narrativa. São Paulo, 2023. 50 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2023.
Resumo: Introdução: A Akkermansia muciniphila (AKK), do filo Verrucomicrobia, da família Akkermansiaceae, do gênero Akkermansia, emergiu como uma bactéria potencialmente benéfica no contexto da microbiota intestinal (MI), desempenhando um papel crucial regulação do trato gastrintestinal (TGI) Objetivo: Revisar a literatura científica acerca do papel da Akkermansia Muciniphila sobre o binômio saúde e doença. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa, cuja busca foi feita na base de dados MEDLINE (PubMed) por meio dos descritores: “Akkermansia”, “Gastrointestinal Microbiome” e “Gut Microbiome”. Os estudos incluídos não tiveram data limite de publicação e foram selecionados apenas estudos no idioma inglês. Foram considerados artigos de revisão, estudos experimentais e estudos clínicos relevantes publicados nos últimos anos. Após a busca inicial nas bases de dados, os títulos e resumos foram examinados para a seleção preliminar. Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e informações relevantes extraídas, incluindo detalhes sobre o desenho do estudo, população de estudo, resultados principais e conclusões. Desenvolvimento: A abundância da AKK parece diferir entre as doenças. A AKK utiliza, principalmente, mucina como fonte de carbono e nitrogênio. A AKK parece participar da gênese de diversas doenças e, por ser uma bactéria comensal, é fundamental para regulação de processos metabólicos relacionados ao TGI, como a produção de peptídeos antimicrobianos. Ainda, a AKK parece interagir com as células epiteliais intestinais, reduzir a permeabilidade intestinal e, por consequência, evitar a translocação de agentes bacterianos capazes de deflagrar vias inflamatórias locais e periféricas. Por fim, o seu potencial como probiótico terapêutico tem sido amplamente explorado, especialmente devido aos efeitos benéficos que exerce no perfil metabólico do hospedeiro. Conclusão: A AKK parece participar de diversas vias relacionadas ao binômio saúde doença; entretanto, diversas evidências derivam de estudos transversais, que não permitem inferência causal. Assim, os seus efeitos por meio da suplementação ainda carecem de melhores confirmações a partir de ensaios clínicos bem delineados em humanos.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1592
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