Peeling como tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória em pacientes pretos acometidos por pseudofoliculite

Abstract

A Hiperpigmentação pós-inflamatória é causada pelo aumento da melanina em locais da epiderme que estão lesionadas por processo inflamatório, sendo considerada uma sequela da pseudofoliculite e de outras dermatoses inflamatórias, que são mais predominantes em indivíduos pretos, pois já possuem uma melanogênese aumentada e com isso ocorre alterações que prejudicam a tonalidade da pele como hiperpigmentações indesejáveis. O diagnóstico precoce ajuda a inibir a evolução da dermatose, conseguindo diminuir os riscos causados na autoestima do paciente. O objetivo deste trabalho é demonstrar como o peeling é um eficaz tratamento da HPI, relevando a importância do tratamento, as prevenções e cuidados em fototipos altos. Para isso, foi realizado uma revisão narrativa da literatura e levantamento retrospectivo de dados entre Março de 2022 e Outubro de 2023, utilizando as bibliografias nos idiomas português e inglês nas bases de dados científicos. O peeling é um dos recursos terapêuticos indicados para tratamento da HPI, que através de substâncias ácidas com ação clareadoras promove uma despigmentação na epiderme por renovação celular, conseguindo diminuir as evidências de pigmentações indesejáveis, a técnica deve ser feita por um profissional totalmente capacitado para evitar complicações com a substância ácida. Dentre os ácidos utilizados para a pele preta e tratamento da HPI, temos os AHAS, sendo o Ácido Mandélico e Ácido Glicólico, que atuam apenas na epiderme sendo considerados superficiais, que possuem resultado muito satisfatórios frente a HPI.