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Título: Caracterização do teratoma ovariano considerando sua abordagem pelo Sistema Único de Saúde
Autor(es): Leite, Danila Torres
Cepeda, Carolina Galvão
Nesi, Giovanna Moya
Palavras-chave: Atenção à saúde
Ovário
Saúde pública
Saúde reprodutiva
Teratoma
Data do documento: 2023
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: CEPEDA, Carolina Galvão; NESI, Giovanna Moya. Caracterização do teratoma ovariano considerando sua abordagem pelo Sistema Único de Saúde. São Paulo, 2023. 48 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2023.
Resumo: O teratoma é uma doença que tem cura e tratamento, que varia se for maligno ou benigno, de acordo com a localização e o grau de evolução do tumor. Pode ser diagnosticado através de exame físico e de exames de imagem, que são exames de fácil acesso. Se não diagnosticada e não tratada, pode ser perigosa ou fatal, podendo gerar torção ovariana, hidropisia fetal e/ou infecções. O objetivo é descrever o teratoma ovariano no contexto da atenção à saúde da mulher pelo Sistema Único de Saúde, abordando a etiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e prognóstico, as principais políticas de saúde no âmbito da atenção à saúde da mulher no SUS, além de apontar conquistas, limitações e desafios no âmbito da atenção à saúde da mulher voltada às pacientes portadoras de neoplasias ovarianas. O teratoma é um crescimento anormal de células germinativas, constituído de diversos tecidos, podendo apresentar unha, cabelo, osso, olho, dente, músculo e entre outros. Se apresenta como um nódulo indolor. A transformação maligna de um teratoma maduro é uma complicação rara, com uma incidência relatada de 0,17 a 2%. Sabe-se que a transformação maligna ocorre em qualquer uma das três camadas germinativas. Como tratamento, o mais indicado é a remoção cirúrgica do tumor, exceto nos casos em que há invasão para além dos ovários, onde será indicado um ciclo de quimioterapia. Como parte dos princípios do SUS e das bases estratégicas do PAISM, em 2004, foi elaborada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), a partir do diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da mulher no Brasil e do reconhecimento da importância. O SUS foi instituído em 1988 pela Constituição Federal Brasileira. Em 1990, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei Orgânica da Saúde 8.080, que detalhou como o sistema iria funcionar, sendo seguidos até hoje. O SUS deve estar orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da mulher, numa perspectiva que contemple a promoção da saúde, as necessidades de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa a partir de sites governamentais e artigos publicados em português e em inglês, entre 1995 e 2023, encontrados nas bases de dados Pubmed, NCBI, Scielo, Google Scholar e bases do governo, utilizando se as seguintes palavras-chave: teratoma ovariano, atenção à saúde, saúde pública, saúde reprodutiva. É possível visualizar os estabelecimentos de saúde habilitados e credenciados para o atendimento do câncer que integram a rede do SUS em cada estado no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Só na capital de São Paulo são encontrados 17 estabelecimentos. O tratamento deve ser realizado assim que há o diagnóstico, pois pode levar à complicações e ser perigoso ou até mesmo fatal. A principal complicação do teratoma maduro ovariano é a torção ovariana, e esse risco aumenta de acordo com o tamanho da lesão.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1539
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