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http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1529
Título: | Linfoma de Burkitt e a busca por uma nova terapia: pacientes recidivados e/ou refratários |
Autor(es): | Oliveira, Patrícia Aparecida Ferreira de Rodrigues, Amanda Souza |
Palavras-chave: | Linfoma de Burkitt Terapêutica Terapia baseada em transplante de células e tecidos |
Data do documento: | 2023 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | RODRIGUES, Amanda Souza. Linfoma de Burkitt e a busca por uma nova terapia: pacientes recidivados e/ou refratários. São Paulo, 2023. 50 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2023. |
Resumo: | O Linfoma de Burkitt (LB) é caracterizado como um linfoma Não Hodgkin de células B maduras, considerado altamente agressivo, devido a intensa divisão das células cancerígenas. É geneticamente definido pela translocação e desregulação do gene c-Myc no cromossomo 8 e conhecido por apresentar três importantes variantes clínicas, endêmica, esporádica e associada a imunodeficiência. Para o tratamento oncológico, são utilizados métodos convencionais, como a quimioterapia combinada, podendo haver o uso de anticorpo monoclonal e a cirurgia, porém muitos desses pacientes apresentam quadros de recidiva e/ou refratariedade, devido ao envolvimento da Medula Óssea (MO) ou do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo necessária uma terapia alternativa. Em vista disso, a imunoterapia com células CAR-T é uma opção promissora, uma vez foram desenvolvidos protocolos clínicos (NCT01626495, NCT02030834, NCT01029366) com o intuito de verificar a eficácia, segurança e viabilidade das células T modificadas, em pacientes com leucemias e linfomas agressivos recidivados e/ou refratários a terapias anteriores. Ao analisar os resultados obtidos, foi visto que a grande maioria dos pacientes apresentaram remissões completas e perduráveis, devido a capacidade e eficiência que as células CAR-T demonstraram ao eliminar os tumores. Em contrapartida, foram observados efeitos colaterais como a síndrome de liberação de citocinas, neurotoxicidade e outros. Diante disso, esses efeitos ainda estão em estudo para maior segurança e conforto ao paciente. Ainda que os efeitos colaterais sejam desagradáveis, a imunoterapia com células CAR-T tem se mostrado eficaz em algumas neoplasias hematológicas e linfoides, apresentando melhora nos sinais e sintomas. Para o linfoma de Burkitt, apesar da terapia ainda ser nova e pouco explorada, os resultados até então obtidos em outras doenças, mostram o seu potencial sucesso e eficácia em um futuro próximo para esses pacientes. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1529 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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